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Autárquicas

António Costa defende que um primeiro-ministro deve distinguir muito bem as funções

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 08-09-2021

O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que um chefe do executivo deve “distinguir muito bem” quando está nestas funções e quando está em funções partidárias.

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“Aquilo que, obviamente, um primeiro-ministro que está em funções deve fazer é procurar distinguir muito bem quando é que está em funções de primeiro-ministro e quando é que está nas outras funções partidárias que tem”, disse António Costa.

O também secretário-geral do Partido Socialista falava aos jornalistas após visitar a feira agrícola Agrogobal em Porto de Muge, concelho do Cartaxo (Santarém), e depois de ser questionado sobre a conciliação entre a agenda de primeiro-ministro e a campanha para as eleições autárquicas, marcadas para dia 26.

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“Obviamente, eu, ao contrário dos outros líderes partidários, não posso andar a fazer campanha eleitoral de manhã à noite. Tenho de reservar os fins de semana, tenho de utilizar as noites, os intervalos da hora de almoço, aos fins de tarde, e tenho de continuar a cumprir as minhas missões”, continuou.

Salientando que não foi quem definiu o calendário da Agroglobal, António Costa garantiu que não é por se estar em pré-campanha eleitoral que deixaria de ir à feira agrícola, porque é “importante valorizar este setor, é importante valorizar este evento e é importante dar uma palavra de alento” aos agricultores.

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“Eu falo para os portugueses, sobre os problemas de Portugal, não falo da oposição nem dos problemas da oposição”, acrescentou.

No sábado, na Batalha, distrito de Leiria, o líder do PSD, Rui Rio, afirmou que “já não se percebe se é com o fato de líder do PS ou com o fato de primeiro-ministro” que António Costa “anda a prometer tudo e mais alguma coisa”, depois de acusar o primeiro-ministro de fazer fogo-de-artifício com a “bazuca”.

O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, a designada “bazuca”, tem o valor de 16,6 mil milhões de euros – 13,9 mil milhões de euros em subvenções e 2,7 mil milhões de euros em empréstimos.

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