António Costa defende que parques industriais têm de ter “outra resiliência”
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que os parques industriais têm de ter “outra estruturação” e “outra resiliência”, recordando que muitas destas estruturas foram afetadas pelos fogos do verão.
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Em declarações aos jornalistas após uma reunião de trabalho, na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), em Coimbra, António Costa recordou que as empresas registaram muitos danos com os incêndios que deflagraram em 15 de outubro, sendo que em “alguns concelhos” houve “parques industriais que foram totalmente destruídos”.
Por isso, defendeu, é necessário retirar uma “lição para o futuro sobre a necessidade” de os parques industriais terem “outra estruturação, outra resiliência, outra capacidade de responder e de estarem protegidos perante a eventualidade de qualquer tragédia”.
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Na reunião de trabalho realizada na CCDRC foi apresentado um levantamento provisórios dos prejuízos das empresas afetadas pelos incêndios de 15 de outubro.
A sessão contou com a presença da presidente da CCDRC, Ana Abrunhosa, do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, do ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, do ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e do secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza.
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As centenas de incêndios que deflagraram no dia 15 de outubro, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 45 mortos e cerca de 70 feridos, perto de uma dezena dos quais graves.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.
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