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Governo

António Costa avisa que vacinação será desafio difícil e com “imponderabilidades” externas

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 03-12-2020

O primeiro-ministro advertiu hoje que o processo de vacinação terá imponderabilidades externas a Portugal, sendo também complexo ao nível interno, com as dificuldades a aumentarem quanto maior for o universo de cidadãos a vacinar.

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António Costa falava no encerramento da sessão de apresentação do Plano de Vacinação contra a covid-19, que decorreu no Infarmed, em Lisboa, e que foi aberta por uma breve intervenção da ministra da Saúde, Marta Temido.

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“Há agora uma luz ao fundo do túnel, mas o túnel é ainda muito comprido e bastante penoso. Portugal irá adquirir 22 milhões de vacinas, mas essa quantidade de vacinas não chega automaticamente no primeiro dia. Vão chegando escalonadamente e gradualmente ao longo de todo o ano de 2021”, declarou o líder do executivo.

António Costa salientou que a operação de vacinação vai desenvolver-se ao longo do ano e não se concentrará num primeiro momento.

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“É preciso que os portugueses tenham consciência de que é necessário sempre falar verdade e, para isso, é necessário saber que toda esta operação é sujeita a um conjunto de imponderabilidades bastante significativo. Desde logo a montante de Portugal, porque não depende de nós a produção industrial nem o licenciamento das vacinas, e se houver aí algum atraso teremos de possuir flexibilidade para readaptar o calendário”, apontou.

Ao nível interno, segundo o primeiro-ministro, a parte mais fácil decorreu até agora com a elaboração do plano de vacinação e as dificuldades “começam agora”.

“As dificuldades serão crescentes conforme o processo se for desenrolando. Vai ser mais fácil toda a operação nas primeiras semanas em que haverá poucas doses e em que o universo dos destinatários é ainda limitado. Mas será tudo muito mais exigente conforme as doses forem chegando em quantidades reforçadas e o universo a vacinar for mais alargado”, advertiu.

Para António Costa, em Portugal, nunca antes terá existido um esforço de vacinação “com um volume tão significativo num tão curto espaço de tempo”.

“É um esforço imenso que será feito, mas que não é menor do que o esforço que os portugueses têm feito ao longo destes meses para prescindirem da sua liberdade com objetivo de conterem a pandemia. Esta pandemia extravasou o âmbito estrito da saúde e invadiu também a nossa economia e a nossa sociedade”, acrescentou.

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