Com a Ana todo o cuidado é pouco!

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 10-12-2017

A previsão meteorológica para as próximas horas aponta para o agravamento do estado do tempo devido à passagem da tempestade Ana sobre o território de Portugal continental, sendo expetável que o período mais crítico dos seus efeitos se verifique entre as 18:00 de hoje (10 de dezembro) e as 06:00 de amanhã (11 dezembro).

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vento

No seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera realizado hoje, pelo Comando Nacional de Operações de Socorro da Autoridade Nacional de Proteção Civil, o Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra recomenda o que deve fazer para evitar males maiores.

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Em causa está a tempestade Ana, formada a noroeste da Península Ibérica, que terá como período mais crítico “o final da tarde de domingo e a madrugada de segunda-feira, com impactos expectáveis devido a ventos fortes, precipitação intensa, queda de neve e forte agitação marítima”.

Recordamos que o IPMA colocou hoje oito distritos do continente em aviso vermelho a partir do final do dia por vento muito forte, com rajadas superiores a 130 quilómetros/hora nas terras altas.

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O Vento forte, com rajadas muito fortes, terá especial incidência nas terras altas dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Viseu, Guarda, Aveiro e Coimbra, podendo verificar-se fenómenos extremos de vento a nível local.

Haverá precipitação forte e persistente, com episódios de aguaceiros pontualmente fortes, nas regiões do Minho, Douro Litoral e Centro, podendo verificar-se a queda de granizo durante a noite e madrugada. Esta situação pode gradualmente estender-se às restantes regiões do país.

Agravamento das condições do estado do mar, essencialmente a Norte do Cabo Raso, a partir da tarde de hoje, mantendo-se a situação em toda a costa durante o dia de amanhã;

Possibilidade de queda de neve acima dos 800-1000m, com maior incidência nos distritos de Braga, Vila Real e Guarda.

 

chuva
Face à situação descrita, todo o cuidado é pouco, porque  podem ocorrer os seguintes efeitos:

Danos em estruturas montadas ou suspensas; Queda de ramos ou árvores em virtude de vento forte; Cheias rápidas em meio urbano devido à acumulação de águas pluviais ou insuficiência dos sistemas de drenagem; Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente em períodos de preia-mar, podendo causar inundações em locais mais vulneráveis; Inundações de estruturas urbanas subterrâneas devido a deficiências de drenagem;  Inundação por transbordo de linhas de água nas zonas mais vulneráveis;  Fenómenos geomorfológicos causados por instabilidade de vertentes associados à perda da sua consistência por saturação dos solos;  Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e/ou gelo; Obstrução de vias de circulação por queda de árvores, deslizamento ou desabamento de terras, pedras ou outras estruturas;  Acidentes na orla costeira.

A ANPC recorda que o impacto destes efeitos pode ser minimizado com a adoção de comportamentos adequados, pelo que divulga as medidas de autoproteção a adotar:

Fixar as estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;  Observar especial cuidado na circulação e permanência junto a áreas arborizadas, devido à possibilidade de queda de ramos e árvores em virtude de vento mais forte; Evitar a circulação e permanência nas terras altas, onde as rajadas de vento esperadas são fortes ou muito fortes; Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e a retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;  Abster-se de atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas e/ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;  Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias; Proceder à colocação das correntes de neve nas viaturas sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve; Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando-se circular e permanecer nesses locais;  Abster-se de praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando-se ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;  Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e das Forças de Segurança.

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