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Neste tempo de isolamento social em que, por ironia do que fizemos da História, o tempo pode custar-nos a passar, os livros são uma das opções mais criativas para enriquecermos os nossos dias. 
A escritora Ana Filomena Amaral, que se encontra a celebrar os trinta anos de carreira literária, iniciada em dezembro de 1989 com o livro “Uma porta abria-se a fogo”, cuja ação se desenrola em Berlim imediatamente antes da queda do muro, decidiu doar os direitos de autor do seu último romance “O Diretor”, correspondente a 10% sobre as vendas, a partir desta altura, ao Serviço Nacional de Saúde, e assim ajudar modestamente no esforço que este heroico coletivo desenvolve contra o coronavírus, para que esta guerra, na qual todos somos soldados no mesmo lado da barricada, termine rapidamente com o menor número possível de vítimas. Este livro editado em 2017 é o primeiro da trilogia “Mãe Nossa” dedicada aos problemas ambientais.
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“O Diretor” centra-se no épico sumério de Gilgamesh adaptando-o à realidade atual. Neste romance são abordados problemas contemporâneos, desde a destruição dos oceanos ao genocídio dos arménios, à corrupção ao mais alto nível e à ganância predadora que ameaça o planeta, passando pela situação dos refugiados sírios, na perspetiva do que a Humanidade quer para o futuro e de que forma o está a comprometer. A questão da imortalidade é nuclear, tal como na primeira narrativa conhecida da história da humanidade.
Devido ao estado de emergência nacional que vivemos, em que a maioria dos estabelecimentos estão encerradas, este livro encontra-se disponível nas livrarias online. “Ler é sonhar pelas mãos de outrem”, por isso sonhemos com um mundo novo construído por todos nós!
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