Já com um histórico de alguns anos consecutivos de realização, o Carnaval de Vila Facaia – Pedrógão Grande, é hoje um dos mais conceituados da região, atraindo grande número de visitantes. Com o apoio do Município de Pedrógão Grande tem ganho nova dimensão e assume-se como o “Carnaval do Concelho”.
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O Carnaval de Vila Facaia tem o seu ponto alto no “Domingo Gordo” (dia 23) com o tradicional corso (início às 14 horas) pela principal artéria da aldeia, onde um júri faz a avaliação individual que à noite, no baile, será anunciada.
A apresentação estará a cargo da conhecida humorista Ana Arrebentinha o “Furacão do Alentejo” e, pela primeira vez, por um artista local, Zé Manel, uma aposta nos valores locais. Carros alegóricos, Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Maceira e o Grupo de Bombos de Viana do Castelo, completam o cortejo que desfilará perante o júri e centenas de pessoas que vibram com a qualidade dos carros, guarda-roupas e quadros apresentados, todos com a particularidade de serem criados e produzidos nesta aldeia pedroguense.
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Ao corso segue-se o Baile de Carnaval no Salão da Casa da Cultura (20H), com a entrega de prémios e uma sessão de fogo-de-artifício (24H). O Carnaval de Vila Facaia encerra com o tradicional Enterro do Entrudo na quarta-feira á noite (21H), junto à Casa da Cultura.
O Carnaval de Vila Facaia distingue-se ainda pela participação dos foliões em geral, que são convidados a participar inscrevendo-se no concurso de máscaras com interessantes prémios, nas categorias de crianças, adultos e grupos. O carro/grupo alegórico vencedor arrecada 200 euros de prémio. Os restantes carros/grupos, terão direito a prémio de participação.
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Sem artistas famosos – Ana Arrebentinha estará “apenas” na apresentação – nem sucedâneos de samba, o corso vilafacaense, agora promovido a “Carnaval do Concelho”, vive da sua própria genuinidade, com uma sarcástica visão do mundo com sátiras que vão desde o âmbito local ao global, bebendo das antigas práticas do entrudo que sempre teve grande expressão nesta aldeia. De tal forma que nas semanas que antecedem o evento, muitos são os que se envolvem na sua preparação e no desafio de conceber novas ideias ou de recriar personagens conhecidos.
Durante estes dias, as pessoas disfarçam-se com vestuário extravagante, usam chapéus de palha ou carapuça de óculos, bigodes postiços, tocam, cantam e dançam em coro ou à desgarrada.
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