Cidade

Alunos da Jaime Cortesão manifestam-se contra cortes e exigem pavilhão para escola

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 13-03-2014

Cerca de 20 estudantes de três escolas secundárias de Coimbra manifestaram-se hoje de manhã à frente da Câmara Municipal, a exigir mais financiamento para a educação e a reivindicar um pavilhão gimnodesportivo para a Escola Secundária Jaime Cortesão.

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A manifestação em Coimbra envolveu alunos das escolas secundárias Jaime Cortesão, Avelar Brotero e Dom Duarte, que pediam “melhores condições materiais e humanas” e criticavam os “cortes na educação”.

Os alunos da Escola Secundária Jaime Cortesão erguiam uma faixa a exigir um pavilhão gimnodesportivo para esse mesmo estabelecimento de ensino, que, segundo Ana Jorge, uma das estudantes presentes, é sinal “do desinvestimento do Estado na escola pública”.

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De acordo com a estudante do 11º ano, os estudantes dessa mesma escola têm que se deslocar “a pé até ao Estádio Universitário de Coimbra para poderem ter aulas” de Educação Física, demorando “15 a 20 minutos” no percurso.

Com a deslocação ao estádio, “os alunos perdem tempo de aula”, observou Ana Jorge.

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A aluna sublinhou também a existência de “turmas com mais de 30 alunos” e a “falta de condições da escola”, onde “as portas, janelas e estores são velhos”.

“Só com a luta é que fazemos alguma coisa. Quanto mais calados, mais roubados”, afirmou, considerando que o número reduzido de alunos a participar no protesto deve-se “à não justificação de faltas”.

Os estudantes “acham que é justo lutar, mas uma grande parte não pode faltar às aulas”, disse.

Dinis Francisco, aluno da Escola Secundária Dom Duarte, justificou a fraca presença de estudantes com o mesmo argumento, apesar de considerar que “falta alguma consciência por parte dos alunos”.

Contudo, “cada vez mais os estudantes sentem na pele os problemas e nota-se que estão descontentes e frustrados”, sublinhou.

Alunos de mais de cem escolas manifestam-se hoje, em todo o país, para exigir mais financiamento para a educação, denunciando situações de salas de aulas sobrelotadas e secundárias sem espaço para acolher todos os seus estudantes.

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