Agulha ou Carolino?
O presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão, acompanhado do vice-presidente José Veríssimo, marcou presença no Dia Aberto da Cultura do Arroz da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), no dia 1 de setembro, no campo do Bico da Barca, em Montemor-o-Velho.
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“Tenho muito orgulho neste campo e em ver a sua evolução. Temos um produto de excelência e que é único no mundo: o nosso arroz carolino”, referiu o edil montemorense no início da iniciativa.
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“A par do forte significado afetivo que o arroz representa para mim, conheço e sou amigo de muitos orizicultores, é com muito orgulho que vejo a investigação de vanguarda a dar os seus frutos e que se caminha para o devido reconhecimento de um produto de grande qualidade e que importa defender”, reforçou.
O autarca montemorense referia-se à inscrição de duas variedades nacionais no Catálogo Nacional de Variedades e que, de acordo com Sidónio Ferreira dos Santos, diretor regional adjunto da DRAPC, “o campo do Bico da Barca colaborou no trabalho que levou a que fossem inscritas duas variedades nacionais no catálogo nacional”. “São as primeiras variedades a serem inscritas o que, de alguma forma, reforça a identidade do país nesta matéria”, frisou, com orgulho.
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Para Paula Cruz de Carvalho, subdiretora Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a inscrição das variedades de arroz – Ceres (arroz carolino) e Maçarico (arroz agulha) – no catálogo nacional representam “um passo histórico e muito importante”.
A medida vem no seguimento de um trabalho de parceria entre várias entidades realizado no âmbito da revitalização do programa nacional de melhoramento genético de arroz.
Com mais variedades em fase de estudo, a subdiretora da DGAV avançou que se encontra em processo legislativo medidas que vão definir as normas referentes à comercialização do arroz Carolino e esclareceu: “Só vai ser permitido o uso do termo carolino nas embalagens se o arroz for produzido em Portugal e cumprir um conjunto de critérios de qualidade”.
O Dia Aberto da Cultura do Arroz contou com uma visita aos ensaios e campos de arroz e com um almoço no Centro Náutico.
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