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Água inspira evento cultural em Aldeia Histórica

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 15-06-2021

A água que brota no topo da Aldeia Histórica de Castelo Novo, no concelho do Fundão, é a fonte de inspiração do evento cultural que decorrerá naquele localidade no sábado, anunciou a Câmara daquela cidade.

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Com a denominação “Fonte da Gardunha” o evento de animação será realizado no âmbito do ciclo “12 em Rede – Aldeias em Festa”, promovido pela Associação de Desenvolvimento Turístico Aldeias Históricas de Portugal, e estará focado na nascente onde brota a Água do Alardo e nos caminhos que esta percorre pela aldeia.

“Na Nascente Divina, no cimo da aldeia de Castelo Novo, brota a Água do Alardo e em que a nascente permite que o excedente flua encosta abaixo”, percorrendo “caminhos labirínticos que comunicam acusticamente”, refere a Câmara do Fundão, no distrito de Castelo Branco.

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A nota salienta que “essa acústica irá dar largas ao imaginário e estimular histórias”, num conjunto de atividades, que evocam a Fonte da Gardunha e que integram visitas guiadas, percursos áudio e instalações sonoras, uma performance multissensorial e um jantar performativo.

O programa arranca às 10:00 com uma visita guiada à fábrica “Águas do Alardo” e conta, ao longo de todo o dia, com propostas como participação no Mercado da Belizandra (produtos biológicos e produtos locais) ou a realização de percursos áudios pelo património edificado da aldeia, bem como pela geometria, território e memória.

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“Desvio” é outra das propostas para todo o dia e foca-se numa intervenção sobre o som das terras de Castelo Novo, que consiste num conjunto de ações em forma de instalações sonoras e audiovisuais que procura retratar, através do som, toda a vida que irradia nesta Aldeia Histórica.

“A água revela-se aqui o fio condutor de toda esta narrativa, moldando a sua paisagem e regulando o pulsar dos seus habitantes”.

Já entre as 15:00 e as 20:00 será possível assistir ao espetáculo “De Gelo – Diamante Bruto, que conta com instalação sonora e escultura de João Bento e deambulações coreográficas de Elena Castilla e que pretende “dar voz a uma causa fundamental, a preservação do planeta através da consciencialização para a importância da água”.

“A peça, viva e fluida, quer transmitir sensações e emoções associadas ao fenómeno natural de descongelamento, traduzindo-se numa experiência multissensorial em que a visão, a audição e até o tato são os sentidos mais presentes, sem no entanto esquecer os restantes”, detalha a informação, frisando que a entrada nesta atividade é limitada a 20 pessoas de cada vez, durante 30 minutos.

O programa encerra com a ação “À Mesa” em que serão servidos “sabores, saberes e modos de ser e fazer próprios de famílias de Castelo Novo”.

A informação da Câmara do Fundão, também ressalva que “devido à pandemia, a participação no evento será limitada e sujeita a inscrição prévia, mas a festa poderá ser sentida e vivida em todo o mundo, via ‘streaming’, na página de Facebook das Aldeias Históricas de Portugal”.

O ciclo “12 em rede – Aldeias em Festa” 2021, apoiado pelo Centro 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE), termina em novembro.

Depois de Castelo Novo, a festa acontece em Castelo Mendo (26), Sortelha (03 de julho), Belmonte (10), Almeida (17), Linhares da Beira (31), Castelo Rodrigo (28 de agosto), Marialva (11 de setembro), Piódão (25), Idanha-a-Velha (30 de outubro) e Monsanto (06 de novembro).

 

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