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Eugénio diz a Costa que “onde andavam as cabras, ficou verde”

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 27-10-2017

António Eugénio aproveitou a visita do primeiro-ministro à sua terra, Boiça, em Vila Nova de Poiares, para deixar um recado sobre a proteção da floresta: “Onde andavam as cabras, ficou verde”.

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cabra

As 40 e tal cabras do filho de António Eugénio deambulam por um terreno de erva rasteira verde, onde há uma casa velha queimada, quando António Costa passa por lá.

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António Eugénio aponta para o monte onde se veem várias bolsas de eucalipto queimado e vai mostrando onde há terras amanhadas e por onde anda normalmente o rebanho.

“Onde andavam as cabras, estava limpo” e, por sinal, ficou verde, conta ao primeiro-ministro, com à vontade, enquanto António Costa nota também que no olival ao lado o fogo também não progrediu com a mesma intensidade.

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Durante a conversa com o primeiro-ministro e o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, ao lado, o habitante da Boiça vai explicando que a 15 de outubro não houve ajuda de bombeiros nem de qualquer outra entidade.

“Foram os baldes de água e a boa vontade das pessoas”, conta António, frisando que foi “terrível”.

“Varreu tudo e foi para os quintais. O fogo está ali e depois vem voando. Caiu aqui”, conta, apontando para a casa velha que ardeu.

O filho de António, Armando Santos, reitera à agência Lusa que a zona verde “era onde as cabras andavam”, apontando ainda para a pequena encosta até à povoação, que se mantém de erva rasteira verde.

“Se não fossem as cabras, isto aqui era só mato e o fogo chegava à povoação”, sublinhou.

De Vila Nova de Poiares, António Costa foi até Góis, mais precisamente à pequena localidade da Murtinheira onde ouviu outro António, de 63 anos, que perdeu galinhas e ovelhas.

“Vinte e tal galinhas que tinha comprado naquele dia para as criar e morreram todas”, lamentou à agência Lusa o habitante da Murtinheira.

Já no fim da visita, António Costa procurou dar ânimo a uma mulher de muletas, sentada num banco de madeira.

“Faltam as forças, mas tem que se ir aos poucos. Vamos ver”, contou, antes de se despedir do primeiro-ministro.

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