Cidade

Adiada divulgação de sentença de acusado de raptar e violar rapariga em Coimbra

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 21-03-2019

O Tribunal de Coimbra decidiu hoje adiar a divulgação da sentença a um homem acusado de raptar e violar uma jovem, depois de a conhecer no exterior de uma discoteca nesta cidade.

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A decisão deve-se à circunstância de o tribunal considerar que se registam alterações aos factos constantes na acusação pública, embora “não substanciais”, como, por exemplo, a data da ocorrência, que se verificou na madrugada de 10 de junho de 2018 e não na madrugada da véspera, como indica o Ministério Público.

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A advogada de defesa do arguido disse à agência Lusa, à margem da sessão, que só depois de analisar a posição do tribunal decidirá se vai ou não reagir à decisão, sendo certo que terá um curto espaço de tempo para isso, pois a divulgação da sentença foi agendada para dia 28.

O arguido, um homem de 31 anos, que está preso preventivamente (e assistiu à sessão de hoje por videoconferência), é acusado de ter coagido sexualmente, raptado e violado uma jovem de 24 anos, em junho de 2018, depois de a conhecer no exterior de uma discoteca da cidade de Coimbra.

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De acordo com a acusação do Ministério Público, a que a agência Lusa teve acesso, o homem conheceu a vítima na madrugada daquele dia 09 de junho de 2018, no exterior da discoteca Avenue, em Coimbra, quando um grupo de amigos da jovem estava a discutir e em vias de se envolver fisicamente com outro grupo.

Os dois conversaram, “tendo existido uma atração mútua, pelo que, a determinada altura, resolveram sair” daquele espaço e dirigir-se para um local mais reservado, onde, após alguns beijos dados de “forma consensual”, o arguido “desapertou as calças” da vítima, momento em que a jovem se opôs às suas intenções.

Sem que a rapariga “estivesse à espera, o arguido tornou-se violento e, à força, arrancou-lhe as cuecas”, relata o Ministério Público, sendo que a vítima tentou afastar o arguido, “mas foi incapaz”, tendo o homem puxado os cabelos da jovem e apertado o seu pescoço.

Posteriormente, o arguido levou a vítima, sob ameaças, até à sua casa, onde a obrigou a manter relações sexuais, apesar de esta implorar para ele a deixar ir embora.

Aproveitando um momento em que o arguido estava a dormir, por volta das 13:00, a jovem agarrou nas suas roupas e fugiu do local, dirigindo-se até à Estação Nova de Coimbra, onde familiares a foram buscar, encontrando-a “lavada em lágrimas, com a roupa rasgada, quase caída na rua”, refere ainda o Ministério Público.

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