Académica quer impedir transmissão da Assembleia Geral desta noite!

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 24-10-2017

Porque a Académica assim o entende, Notícias de Coimbra pediu acreditação para a Assembleia Geral Extraordinária que se realiza hoje, terça-feira, pelas 20:30, no Auditório do Estádio Cidade de Coimbra. 

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Como  vem sendo hábito, a Académica aceitou o nosso pedido, mas pretende condicionar o nosso trabalho jornalístico.

Diz o departamento de comunicação do clube que “uma vez que o tema em discussão está a decorrer em Tribunal, inclusivamente com uma diligência prevista para amanhã, quarta-feira, informamos que, excepcionalmente, não será possível a recolha de som e vídeo. Apelamos aos senhores jornalistas a boa compreensão de todos para o cumprimento desta necessidade, em respeito pela acção judicial que está em curso”.

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Não percebemos este “recurso à lei da Rolha”, sobretudo quando foi a própria Académica a publicar no seu site a peça processual, pelo que não se verifica qualquer tipo de “segredo de justiça.  De resto, a contestação da Briosa foi divulgada na integra por NDC logo que esta deu entrada em tribunal.

Sublinhamos que a convocatória da Assembleia Geral, que na parte final refere que os jornalistas devem comunicar que pretendem estar presentes na reunião de associados, não prevê esta forma de censura.

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Notícias de Coimbra deseja saber quem tomou esta decisão, mas até esta hora (falta meia hora para a reunião) a Académica não respondeu.

A partir do momento  em que a Académica permite a entrada de jornalistas nas suas Assembleias Geais, o clube não tem qualquer autoridade para decidir como estes devem  fazer o seu trabalho. Se não quer que se saiba, é fácil: Proíbe a entrada da comunicação social.

O que a Académica está a propor configura um grave atentado à liberdade de expressão, violando de forma grosseira o que o estipulado na Constituição Portuguesa e nas Leis que regulam as actividades jornalística e da comunicação social.

O Notícias de Coimbra é o único meio de comunicação social que tem captado som e imagem em todas as assembleias da AAC/OAF. Não queremos acreditar que seja o destinatário desta medida avulsa. Solicitamos à Académica que, para evitar o recurso às autoridades com competência nesta matéria, se abstenha de condicionar o nosso trabalho, pelo que vamos ao Estádio Cidade de Coimbra procurar a resposta que não foi dada por correio electrónico.

josé eduardo simões

Hoje, a Direcção da AAC-OAF deseja que a Assembleia Geral (marcada paras as 20:30)  ratifique o pedido reconvencional efectuado pela AAC-OAF contra o sócio José Eduardo Simões, que, segundo NDC apurou, está a “jogar no campo legal” para”mostrar cartão vermelho” a alguns dirigentes da Académica.

Recordamos que José Eduardo Simões intentou uma acção contra a AAC-OAF (processo n.º 1233/17.6T8CBR, que corre os seus termos pelo Juiz 1 do Juízo Central Cível do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra) na qual este antigo líder do clube e da SDUQ reclama o pagamento de uma quantia de 2 milhões de euros.

A AAC-OAF contestou essa acção através do advogado Alexandre Mota Pinto e apresentou reconvenção, por considerar que é credora do sócio José Eduardo Simões.

Actualização 1:

A Académica, através do departamento de comunicação, informa que podems captar som e imagem.

Os nossos agradecimentos a quem decidiu que era melhor não condicionar o trabalho da comunicação social.

Actualização 2:

No final da Assembleia, João Vasco Ribeiro garantiu-nos que é completamente alheio ao que aconteceu.

Ficamos sem saber quem mandou dizer que não era possível a recolha de som e vídeo. Deixou de ter importância.  O recuo permitiu-nos  informar sem constrangimentos. É o que interessa para os seguidores do Notícias de Coimbra.

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