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Académica exige 5 milhões a José Eduardo Simões

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 24-10-2017

Assembleia Geral ratifica pedido reconvencional efectuado pela AAC-OAF contra o sócio José Eduardo Simões (presidente do clube durante um década). A votação foi clara: A Favor: 73, Contra: 1, Abstenção: 7.

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Recordamos que José Eduardo Simões (JES) intentou uma acção contra a AAC-OAF (processo n.º 1233/17.6T8CBR, que corre os seus termos pelo Juiz 1 do Juízo Central Cível do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra) na qual este antigo líder do clube e da SDUQ reclama o pagamento de uma quantia de 2 milhões de euros.

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A AAC-OAF contestou essa acção através do advogado Alexandre Mota Pinto e apresentou reconvenção, por considerar que é credora do sócio José Eduardo Simões.

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Hoje, a Assembleia Geral da AAC-OAF aprovou o pedido reconvencional efectuado pela AAC-OAF contra o sócio José Eduardo Simões, exigindo que o JES pague 5 milhões de euros.

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Em síntese, os sócios da Académica ratificaram hoje, em Assembleia-Geral Extraordinária, o pedido reconvencional apresentado pela direção contra o antigo presidente José Eduardo Simões, que reclama em tribunal o pagamento de uma dívida de dois milhões de euros.

O antigo presidente apresentou, em meados de fevereiro deste ano, uma ação judicial em que reclama ser credor de dois milhões de euros a título de empréstimos pessoais efetuados à ‘briosa’ entre 2003 e 2016.

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Na Assembleia-Geral de hoje, os sócios ratificaram, por larga maioria, com 73 votos a favor, um contra e sete abstenções, a apresentação de um pedido reconvencional, em que o clube vai exigir a José Eduardo Simões a restituição de cerca de 1,5 milhões de euros, a título de reembolsos indevidos.

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O advogado da Académica, Alexandre Mota Pinto, que interveio na reunião, fez uma explicação clara do que está em causa (veja o vídeo  no final desta notícia).

A reconvenção pretende ainda obrigar o antigo presidente a restituir 200 mil euros à instituição, para reparar o montante pago pelo clube ao Estado, no âmbito do processo que levou à condenação de José Eduardo Simões por corrupção passiva.

ALEXRANDE MOTA PINTO

O pedido reconvencional requer também o pagamento de 1,2 milhões de euros por danos patrimoniais, na sequência da redução de donativos registada após o processo crime que levou à condenação do antigo presidente.

O clube pede mais 100 mil euros por danos morais, resultantes dos prejuízos causados à marca Académica, bem como a devolução de um milhão e meio de euros por “reembolsos indevidos”.

Por último, a Académica exige uma indemnização de dois milhões de euros por “violação dos deveres de diligência e cuidado”.

Mais de 5 milhões de euros!

alexandre mota pinto

De acordo com Alexandre Mota Pinto, as verbas peticionadas (dois milhões de euros) por José Eduardo Simões “foram uma vantagem patrimonial ilícita” do empresário Emídio Mendes, como “ficou provado” no processo crime em que o antigo presidente foi condenado por corrupção.

“As verbas não podem ser restituídas, porque a Académica já foi obrigada a pagar 200 mil euros”, disse o advogado, salientando que a verba foi muito reduzida devido à situação financeira da Académica, pelo que a “pretensão do autor é nula por violar a lei e ser ofensiva dos bons costumes e da moral dominante”.

Resumindo: José Eduardo Simões (que não esteve nesta AG) quer que a Académica lhe “devolva” 2 milhões de euros. A Académica pretende que o ex-presidente “pague” 5 milhões de euros. Alexandre Mota Pinto tem esperança que as partes cheguem a acordo extra judicial.

pedro roxo

Pedro Roxo quer que se saiba que não existe nada de pessoal contra José Eduardo Simões.

A Académica não é devedora, mas sim credora de José Eduardo Simões, afiançou o Presidente da Académica.

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Antes da votação, Pedro Roxo lembrou que “não são os sócios que vão decidir se José Eduardo Simões deve à Académica ou se a Académica deve a José Eduardo Simões”. Não é essa a nossa competência. Essa discussão será feita nos tribunais. O que estamos a fazer é para que Académica se possa defender, salientou o líder da direcção.

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Notícias de Coimbra sabe que hoje vai decorrer uma audiência preliminar do processo que tem como autor José Eduardo Simões e como Réu a Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol.

No vídeo do directo NDC pode ver as intervenções de Alexandre Mota Pinto (advogado da Académica), Pedro Roxo, Pedro Ferrão e Afonso Pedrosa (da direcção da AAC/OAF) que defenderam os pontos de vista da equipa dirigente liderada por Pedro Roxo.  Miguel Ribeiro, Maria José Vicente e João Paulo Mendes foram os únicos  sócios que colocaram questões durante a reunião magna conduzida por João Vasco Ribeiro.

Nesta Assembleia Geral, que teve a participação de 7 dezenas de associados, foi apresentada uma parte da auditoria encomendada pela direcção que sucedeu a José Eduardo Simões.

Foi  aprovado um “voto de profundo pesar” pelos sócios Joaquim Gomes, Viriato Namora, Joaquim Vieira Basílio, Alcídio Mateus Ferreira (pai do actual líder do Conselho Fiscal), Marcelo Oliveira e  do antigo jogador Eldon, que faleceram entre a última e esta reunião magna da Briosa.

No inicio dos trabalhos, João Vasco Ribeiro manifestou a disponibilidade da Académica para ajudar as vítimas dos fogos que varreram a região centro nos dias 15 e 16 de outubro.

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