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Academia de Coimbra convoca assembleia para legitimar atual direção

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 07-02-2014

A Associação Académica de Coimbra convocou uma assembleia magna para quarta-feira com o objetivo de legitimar a continuidade da atual direção, até que seja possível o novo presidente tomar posse, disse hoje fonte estudantil.

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A tomada de posse de Bruno Matias como novo presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), marcada para 30 de janeiro, foi suspensa devido a um procedimento cautelar acionado pela lista derrotada.

Face a esta situação “inédita”, Ricardo Morgado, presidente da direção-geral da AAC, afirmou à agência Lusa que foi convocada uma assembleia magna, com o ponto único de “análise e discussão da situação interna da AAC”, de forma a legitimar a continuidade da atual direção, enquanto o processo eleitoral não for resolvido.

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Os estatutos preveem um mandato de apenas um ano, apesar de também estipularem que um mandato só pode começar quando terminado o anterior, o que levou a direção-geral a recorrer a uma magna, para que a AAC “funcione normalmente”.

“Colocamo-nos ao dispor dos sócios para governar a AAC, se assim o entenderem”, disse Ricardo Morgado, explicando que, caso os sócios votem contra a sua continuidade em assembleia magna, a atual direção não pretende continuar, sendo instalada “uma comissão administrativa”.

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Face à expectativa inicial de um mandato até ao fim de janeiro, algumas pessoas da direção já não se encontram presentes em Coimbra, contou Ricardo Morgado, assegurando, contudo, que “há um grupo de pessoas, que ultrapassa o mínimo exigido de 15, que aceitou continuar e assegurar a gestão normal” da casa.

“A direção-geral da AAC não está comprometida”, salvaguardou o dirigente estudantil, apesar de admitir que a atual situação “afeta a gestão” da AAC, na medida em que havia um plano desenhado para 2013, “mas não para 2014”.

A lista A (Mais Academia), liderada por Samuel Vilela e que tinha perdido a segunda volta das eleições para a lista T (Tu Tens Académica), requereu um processo cautelar, ao Tribunal Cível de Coimbra, tendo chegado uma notificação à Associação Académica de Coimbra, a 23 de janeiro, suspendendo, de imediato, a tomada de posse de Bruno Matias.

Em declarações à agência Lusa, Samuel Vilela afirmou ter “expectativas de que sejam repetidas as votações na urna” em que a lista evoca irregularidades.

O candidato derrotado alegou irregularidades encontradas na urna 17, na Faculdade de Medicina, assim como “o extravio de 141 boletins de voto” não utilizados, na segunda volta das eleições para a AAC, que decorreu entre 02 e 03 de dezembro, tendo pedido, na altura, a impugnação das eleições, pedido esse rejeitado pela Comissão Eleitoral.

De acordo com o comunicado da lista de Samuel Vilela divulgado em dezembro, na urna 17 surgiu uma variação de intenções de voto de menos 21% para a Lista A e de mais 26% para a lista T, sendo que a lista de Bruno Matias teve uma média de variação nas outras urnas entre 00% e 08% e a lista A entre menos 05% de votos e mais 06%.

A assembleia magna irá começar às 20:30.

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