Um homem, de 82 anos, morreu na quarta-feira, 1 de março, por volta das 23:30, à espera de ser atendido no serviço de urgência do Hospital do Espírito Santo, em Évora.
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O homem tinha sido observado às 19:00 e foi-lhe atribuída a pulseira amarela da triagem.
O doente em causa “tinha várias comorbidades associadas, tendo sido retirado e observado depois das 23:00”, explicou fonte do Conselho de Administração do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) ao Jornal de Notícias (JN).
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O idoso acabaria por morrer na zona de triagem e o óbito declarado meia hora depois da segunda observação. “Esteve quatro horas e meia à espera de ser atendido quando o protocolo determina que o primeiro atendimento pós triagem não deve demorar mais de 60 minutos”, lê-se na notícia.
Segundo o JN que questionou o Gabinete de Comunicação e Marketing do hospital se a vítima seria autopsiada no Gabinete Médico-Legal de Évora, a entidade disse desconhecer se tal irá ocorrer.
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O paciente encontrava-se acompanhado pela mulher.
Fonte hospitalar que não quis ser identificada afirmou ao JN que, devido à pressão social e para salvaguarda dos médicos e enfermeiros que estavam de serviços nas urgências, o corpo do idoso “deveria ser autopsiado”.
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