26 crianças vivem nas cadeias junto das mães nos estabelecimentos prisionais de Tires, em Cascais, e de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos. É um número praticamente idêntico aos 27 menores que em 2022 residiam nas referidas cadeias com as progenitoras, que na maior parte cumprem penas por furto ou tráfico de droga.
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De acordo com o Correio da Manhã, na região Norte, segundo dados referentes a janeiro, “há dez reclusas detidas com filhos: três com residência no distrito do Porto, duas no de Coimbra, duas em Aveiro, uma em Braga. Uma cidadã do Brasil e outra da Croácia estão também detidas acompanhadas dos filhos.”
“Na cadeia de Tires são 16; três detidas têm por zona de residência o concelho da Amadora, duas Lisboa e Benavente, e uma os concelhos de Cascais, Sintra, Torres Novas, Alenquer, Ferreira do Alentejo e Portimão. Também na cadeia de Cascais há três reclusas que não são residentes em Portugal”, pode ler-se na notícia.
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O sistema prisional português permite à mãe viver com os filhos no estabelecimento prisional até aos cinco anos de idade. Uma realidade que para a pedopsiquiatra Ana Vasconcelos representa ganhos no desenvolvimento do menor. “É mais importante que a criança fique junto com a mãe, mesmo sendo criada numa cadeia, do que, pelo contrário, a criança ficar afastada da mãe”, sustentou Ana Vasconcelos ao jornal.
A pedopsiquiatra revela que a separação da mãe, nos primeiros anos de vida, aumenta o “risco de haver uma memória traumática”.
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