6 barras fechadas e cinco condicionadas devido à agitação marítima

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 28-02-2018

Seis barras do Continente estão hoje fechadas a toda a navegação e outras cinco estão condicionadas devido à agitação marítima forte, de acordo com a Marinha Portuguesa.

Segundo a Marinha, as barras de Esposende, Douro, Ericeira, Alvor, Olhão e Faro estão hoje fechadas a toda a navegação.

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As barras de Póvoa do Varzim e Vila do Conde estão fechadas a embarcações de calado superior a dois metros, sendo aconselhada a utilização da barra apenas no período compreendido entre as duas horas e até duas horas depois da preia-mar.

A Marinha indica também que as barras marítimas de Aveiro e da Figueira da Foz estão fechadas apenas a embarcações com 15 e 11 metros, respetivamente.

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A barra de São Martinho do Porto está condicionada devido a assoreamento, devendo a barra ser usada apenas na preia-mar.

Por causa da agitação marítima, o Instituto Português do mar e da Atmosfera (IPMA) colocou os distritos de Lisboa, Setúbal, Beja e Faro sob aviso laranja devido à previsão de agitação marítima, prevendo-se ondas de sudoeste com 05 a 06 metros de altura, podendo atingir 12 metros de altura.

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Este aviso laranja vai estar em vigor entre as 09:00 e as 21:00 de quinta-feira.

Segundo o IPMA, toda a costa portuguesa e os arquipélagos dos Açores e da Madeira estão sob aviso amarelo devido à agitação marítima entre hoje e sexta-feira.

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) alertou no início da semana para um agravamento gradual das condições do estado do mar até sexta-feira, com ondas que podem chegar aos nove metros de altura.

“A agitação marítima será forte, com previsões de ondas de seis metros de altura, podendo atingir os nove metros nos quadrantes oeste e sudoeste, em especial no arquipélago da Madeira e no Continente, a sul do Cabo Espichel, costa Vicentina e Algarve”, lê-se, num comunicado.

A instabilidade marítima será acompanhada de “muita chuva” e de “vento muito forte”, com rajadas que poderão ultrapassar os 40 nós, refere a mesma nota.

A AMN recomenda a quem se encontra no mar a regressar ao porto de abrigo mais próximo e a adotar medidas de precaução, tais como “reforço da amarração e vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas”.

A Autoridade Marítima dirigiu um especial aviso aos pescadores lúdicos de pesca à cana, aconselhando que devem evitar “pescar junto às falésias e zonas de arriba nas frentes costeiras atingidas pela rebentação das ondas, tendo sempre presente que o mar nestas situações extremas alcança muitas vezes zonas aparentemente seguras”.

À população em geral, a AMN aconselha que evitem passeios junto à costa e nas praias.

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