5 idosos acolhidos “por precaução” na Misericórdia de Poiares

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 27-07-2017

Cinco pessoas foram retiradas “por precaução” das suas casas no concelho de Vila Nova de Poiares, devido ao incêndio que atingiu a zona, e acolhidas na Misericórdia local, informou o presidente da Câmara.

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“Estas pessoas estão bem e foram acolhidas na última noite, apenas por precaução, na Irmandade de Nossa Senhora das Necessidades”, adiantou João Miguel Henriques, em declarações à agência Lusa.

Os cinco idosos, residentes na povoação de Soutelo, tiveram de abandonar as habitações para evitar eventuais problemas de saúde, designadamente do foro respiratório, causados pela inalação de fumos do fogo que eclodiu, na quarta-feira, no concelho de Penacova e alastrou ao município vizinho de Vila Nova de Poiares, no distrito de Coimbra, tendo progredido durante a noite ao longo das duas margens do rio Mondego.

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Confirmando a informação de João Miguel Henriques, o vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares, Artur Santos, disse que aqueles moradores de Soutelo foram albergados na Misericórdia “apenas por algum tempo”, face ao risco de terem “problemas respiratórios”.

“Agora a situação está mais calma e o incêndio está praticamente extinto”, declarou o presidente da autarquia, cerca das 15:30.

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Segundo João Miguel Henriques, “não há nenhuma povoação em perigo”, prosseguindo os trabalhos dos operacionais no terreno, com apoio de meios aéreos, “sobretudo para evitar reacendimentos”.

Ao início da tarde começou a “levantar-se algum vento” na zona, o que leva a uma atenção redobrada dos meios de combate, afirmou.

Às 15:30, segundo uma fonte da GNR de Coimbra, a estrada nacional 110, que liga Penacova a Coimbra, na margem direita do Mondego, continuava cortada ao trânsito, 24 horas após a circulação automóvel ter sido interrompida naquela via devido ao fogo.

Por sua vez, o presidente da Câmara de Penacova, Humberto Oliveira, manifestou à Lusa “algum otimismo” quanto à evolução do incêndio, que no concelho tem lavrado num “vale profundo”, entre Aveleira e Foz do Caneiro.

“O incêndio será controlável, pelo menos nos locais acessíveis”, acrescentou o autarca.

De acordo com a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) na internet, pelas 16:16, o incêndio estava a ser combatido por 494 operacionais, apoiados por 150 meios terrestres e sete meios aéreos, três dos quais pesados.

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