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Coimbra

2000 médicos cumprem Juramento de Hipócrates em ano de fim do exame “Harrison”

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 16-11-2018

 

 

 Cerca de dois mil novos médicos começam sábado a realizar o Juramento de Hipócrates, o compromisso médico feito na altura da formatura dos clínicos e que no ano passado foi atualizado para se centrar mais no doente.

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O juramento deste ano ocorre em cinco locais: Lisboa, Porto, Braga, Covilhã e Coimbra, abrangendo cerca de 800 médicos na zona Norte, cerca de 400 no Centro e perto de 700 no Sul.

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A primeira cerimónia do Juramento de Hipócrates ocorre já no sábado, em Coimbra, seguindo-se o Porto no domingo, Covilhã e Lisboa no dia 24 e Braga no dia 25, segundo informação da Ordem dos Médicos.

O texto do tradicional Juramento dos médicos foi alterado no ano passado, sendo este o segundo ano em que os novos médicos dirão a nova versão, que pretendeu ser um texto mais centrado no doente.

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“Respeitarei a autonomia e a dignidade do meu doente” e “Guardarei o máximo de respeito pela vida humana”, foram algumas das novidades introduzidas pela Associação Médica Mundial no Juramento de Hipócrates.

Na anterior versão, o Juramento contemplava a seguinte frase: “Guardarei respeito absoluto pela vida humana desde o início”, tendo sido substituído o “respeito absoluto” por “máximo respeito”.

A orientação sexual passou também a figurar entre as considerações que não se podem interpor entre o dever do médico e o seu doente, a par da idade, deficiência, crença religiosa, origem étnica, nacionalidade, filiação política ou estatuto social. Na anterior versão do Juramento constava apenas a religião, raça, nacionalidade, política e condição social.

Apesar de não ser obrigatório, o Juramento de Hipócrates tem uma forte carga simbólica por marcar o início da atividade dos médicos, sendo, no fundo, um passo em que os novos clínicos juram praticar a medicina honestamente.

Este ano ocorre também o último exame “Harrisson”, a prova nacional de acesso à especialidade médica em vigor há 40 anos e que tem sido muito criticada por ser demasiado focada na memorização.

O bastonário da Ordem dos Médicos entende que a nova prova é uma mais-valia para os novos médicos, por ser “mais adequada à seriação dos candidatos” e “mais voltada para o raciocínio clínico”.

Além disso, a nova Prova Nacional de Acesso vai ter um “grande impacto” nas universidades, porque obrigará as escolas médicas a reformular o seu ensino atual, sobretudo no caso das que têm um ensino mais tradicional, refere Miguel Guimarães em declarações à agência Lusa.

O novo formato de prova só começa em 2019, mas este ano houve já estudantes que se voluntariaram para experimentar uma prova piloto. Também a formação do júri da nova prova já foi feita, embora nos primeiros exames o júri português ainda vá contra com apoio de norte-americanos do National Board of Medical Examiners (um comité de exames dos Estados Unidos).

A prova terá 150 perguntas e é inspirada no “National Board” dos Estados Unidos.

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