Coimbra

Obras na Biblioteca Joanina arrancam em janeiro de 2023

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 27-10-2022

O reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, avançou hoje que a intervenção de recuperação de que vai ser alvo a Biblioteca Joanina, deverá estar no terreno em janeiro de 2023, incidindo numa primeira fase no telhado.

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“A primeira área é a cobertura, para evitar qualquer tipo de entrada de água. Provavelmente levará um telhado de zinco, porque a Direção Regional da Cultura a isso obriga, para que caso haja um problema não haja infiltrações”, informou.

À margem do colóquio “Bibliotecas Icónicas da História da Humanidade”, que se realiza hoje e sexta-feira em Coimbra, Amílcar Falcão explicou que, quase em simultâneo com a obra do telhado, será levada a cabo uma intervenção nas fachadas do edifício.

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“Outra coisa que também é prioritária e que está no caderno encargos, é a componente elétrica. Toda a parte elétrica da Biblioteca Joanina já tem muitos anos e falha muitas vezes, existindo a possibilidade de poder haver um curto-circuito”, referiu.

Depois da substituição completa de toda a parte elétrica da Biblioteca Joanina, as obras irão incidir na acessibilidade.

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“Vamos colocar um elevador, externo e panorâmico, que irá permitir o acesso aos diferentes pisos”, descreveu.

O reitor da Universidade de Coimbra explicou que estas três fases de intervenção no edifício da Biblioteca Joanina deverão ter uma duração de mais de um ano e meio, representando um investimento de mais de 1,5 milhões de euros, com financiamento do programa comunitário Portugal 2020.

Durante a intervenção de mais de ano e meio, a Biblioteca vai “continuar a poder ser visitada”, em praticamente todos os momentos.

Sobre o número de visitas à Biblioteca Joanina, Amílcar Falcão disse aos jornalistas que depois da pandemia, causada pela covid-19, não voltaram a ter o mesmo número de turistas.

“A ideia é mais diminuir o número de pessoas por grupo do que propriamente diminuir o número de grupos”, concretizou.

A par desta medida, e de forma a evitar a degradação do edifício, a entrada deixou de se fazer pela porta da frente.

“São usadas as entradas laterais precisamente para evitar abrir a porta da frente, que é uma porta que é muito grande e muito pesada, que tem acesso direto para o pátio e as poeiras entram”, sustentou.

O reitor da Universidade de Coimbra disse ainda que está a ser estudada a possibilidade de disponibilizar visitas virtuais, onde as pessoas possam, “por um preço mais acessível e de forma mais massiva, ver a Biblioteca Joanina sem estar necessariamente dentro da biblioteca”.

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