O programa da 18ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra (UC) dedicada ao tema “O Livro: No princípio, era o conhecimento” será apresentado dia 23 de fevereiro (terça-feira), pelas 18:00, na Biblioteca Joanina – Piso Intermédio.
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Durante o encontro, além do programa desta edição, terá lugar o pré-lançamento de um dos projetos da iniciativa: a edição “Os Lusíadas” (Coordenação de António Olaio e Rita Marnoto, design FBA; organização Colégio das Artes da UC, em parceria com a editora Almedina)
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Estarão ainda expostos, a propósito do tema escolhida para a 18ª Semana Cultural, O Livro, a carta de D. João V (outubro 1716) que autoriza a construção, na Universidade de Coimbra e a pedido do Reitor de então, de uma Casa da Livraria, atualmente a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC), bem como um documento histórico original e único: a Bíblia – o Livro dos livros – de Abravanel (tesouro do séc. XV), à guarda da BGUC
Associam-se a esta apresentação pública Clara Almeida Santos (Vice-reitora da UC), José Augusto Bernardes (Diretor da Biblioteca Geral) e Fernando Matos Oliveira (Diretor do Teatro Académico de Gil Vicente), bem como promotores dos eventos da 18ª Semana Cultural da UC.
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De 1 de março a 1 de maio, a Universidade de Coimbra promove mais de 90 iniciativas incluindo espetáculos, exposições, conferências e debates, e oficinas a propósito do tema: O Livro: No princípio, era o conhecimento.
Data de outubro de 1716 a carta de D. João V que autoriza a construção, na Universidade de Coimbra e a pedido do Reitor de então, de uma Casa da Livraria. Trezentos anos depois, essa Casa da Livraria, hoje Biblioteca Joanina, dá o mote para o tema da Semana Cultural da Universidade, que decorre entre 1 de março e 1 de maio de 2016: o livro.
O subtítulo da Semana Cultural – No princípio, era o conhecimento – inspira-se na abertura do Evangelho segundo S. João. Propondo o livro como tema, o “Livro dos Livros”, onde mora o fundamento das três religiões d’ o Livro, era incontornável.
A UC deseja que esta Semana Cultural seja uma oportunidade para focar no que une, e não no que separa, sublinhando a riqueza da diversidade e fazendo a apologia do diálogo intercultural e interreligioso. Substituímos o termo original “verbo” por “conhecimento”, afirmando assim o conhecimento como origem de tudo, afirmação particularmente válida numa universidade.
O livro como veículo de conhecimento por excelência conhece na contemporaneidade novas materialidades, numa renovação permitida pela novidade que sempre pode habitar os vários patrimónios.
Esta renovação manifesta-se também nas possibilidades de cruzamento da matéria literária com outras artes, cruzamento que desejamos inspirador para a construção desta Semana Cultural.
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