As bancadas da coligações PPD-PSD/CDS-PP e CDU inviabilizaram a intenção da maioria socialista de realizar espetáculos de Carlão e dos GNR, aprovando o concerto de Diogo Piçarra na Feira do Ano – Festas Concelhias de Montemor-o-Velho, que se realizam ente 4 a 13 de setembro.
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Do lado da coligação de direita, Aurélio Rocha, esclareceu que se tratava de uma “intervenção política” e apresentou uma declaração de voto em que explicou o desacordo das opções tomadas e do voto contra. “Passado um ano, regressamos a um tipo de organização que era o protótipo do passado recente e que tanto foi criticado, e bem, pelo presidente e por pessoas muito próximas do executivo” e lembrou: “O povo deu a legitimidade ao PS para governar, mas não sozinho. As diversas forças politicas representadas devem conversar e partilhar acerca da forma como conduzir os destinos do concelho”.
De igual modo, Jorge Camarneiro, da CDU, ao justificar o voto contra, referiu: “O discurso tem sido o da poupança e da falta de verbas para acudir às necessidades das juntas de freguesia, associações e população em geral”.
“Se votarem todos contra [esta proposta de espetáculos], a responsabilidade será de alguém, mas não será minha”, sublinhou Emílio Torrão que, com humor e alguma ironia à mistura, aproveitou para deixar um recado ao vereador Aurélio Rocha: “Eu sei que deseja que as Festas de 2015 não sejam as melhores porque ficou surpreendido com as anteriores”.
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“Quero que as Festas Concelhias de 2015 sejam as melhores!” foi a mensagem do presidente da Câmara que fez questão de explicar: “A participação das freguesias está intocada, aliás até está reforçada e melhorada, mas estamos a fazer uma afirmação da feira e a procurar dar resposta às reclamações e críticas generalizadas dos expositores – pessoas que vêm investir nas feira – de que não tínhamos um programa que cativasse a vinda das pessoas às festas concelhias”.
“Dentro dos critérios aperto e contenção financeira, podemos realizar o certame sem artistas nacionais, mas não tenho a certeza de que para o ano tenhamos o mesmo número de inscrições. Ou nós afirmamos o certame, com contenção, ou então não vamos a lado nenhum”, asseverou Torrão.
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