Câmaras

Problemas sociais exigem “mais recursos qualificados” em Coimbra

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 04-09-2013

O acompanhamento técnico para combater novos problemas sociais, em Coimbra, exige “mais meios e mais recursos humanos qualificados”, segundo o Diagnóstico Social do concelho, aprovado hoje por unanimidade pelo Conselho Local de Ação Social.

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Esse acompanhamento também “necessita de mais formação dos profissionais” e será “facilitado por campanhas de prevenção e de informação adequadas”, defendem os autores do documento, que identifica o desemprego e a perda de rendimentos das famílias como causas de mais problemas em Coimbra.

Os dois fatores “geram efeitos psicológicos, familiares e sociais significativos, ao nível de cada problemática social, sendo que as consequências sobre as mulheres parecem tornar-se ainda mais graves”, segundo as conclusões do estudo, com mais de 100 páginas.

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“São notórias as dificuldades, particularmente motivadas por razões financeiras, para encontrar respostas adequadas face ao crescimento destas fragilidades sociais”, descreve a equipa que elaborou o diagnóstico, liderada por Henrique Albergaria, diretor do Instituto de Estudos Regionais e Urbanos (IERU) da Universidade de Coimbra.

“Este diagnóstico social não é de todo um diagnóstico de pobreza”, disse à agência Lusa a vereadora Maria João Castelo-Branco, que presidiu aos trabalhos do plenário do Conselho Local de Ação Social, com a presença de mais de 60 parceiros.

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O documento, aprovado por unanimidade, “é um diagnóstico de esperança, não é catastrofista”, referiu Maria João Castelo-Branco.

Coimbra é uma cidade “com um poder de compra elevado”, 44% acima da média nacional, mas “cujo potencial possivelmente não estará a ser investido como devia”, acrescentou.

“O diagnóstico detetou também algumas insuficiências não só ao nível de equipamentos (lares e habitação social, por exemplo), mas também de outras infraestruturas”, segundo a equipa do IERU, que apontou “a inexistência de um Sistema de Informação Local, numa altura em que se torna indispensável procurar com afinco obter melhorias na afetação e gestão” dos recursos.

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