Saúde

Portugueses e brasileiros desenvolvem técnica para recuperação de maxilas atróficas

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 17-09-2014

Os resultados de uma investigação sobre a recuperação de maxilas atróficas (com insuficiente volume ósseo para a colocação de implantes dentários), desenvolvida por uma equipa da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), do Banco de Tecidos Músculo-esqueléticos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e da Faculdade de São Leopoldo Mandic, em Campinas, Brasil, vão ser publicados na Clinical Implant Dentistry and Related Research, uma das mais prestigiadas revistas mundiais de Implantologia Dentária.

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O estudo «incide na reparação de defeitos ósseos graves dos maxilares superiores permitindo a posterior colocação de implantes dentários e reabilitação com próteses fixas», explica o coordenador do estudo, Fernando Guerra.

A recuperação do esqueleto facial é possível «através de uma cirurgia, sob anestesia local, para a aplicação de enxertos ósseos frescos congelados de cadáver que permitem a restituição da correta anatomia do maxilar. A colocação dos implantes dentários ocorre cinco meses após a intervenção inicial, de forma segura e previsível», sustenta Eugénio Pereira, responsável pelas cirurgias.

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A «técnica desenvolvida e a qualidade dos enxertos cortico-esponjosos utilizados permitem a reabilitação oral dos doentes, sem que seja necessária colheita de osso no próprio indivíduo em localizações como a crista ilíaca ou o osso parietal, evitando o internamento hospitalar e as eventuais sequelas e desvantagens deste tipo de cirurgias», concluem os investigadores da UC.

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