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Paulo Almeida luta por Um CDS-PP Maior

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 08-01-2014

Paulo Almeida, presidente da Comissão Política Distrital de Coimbra do CDS-PP e actualmente deputado à Assembleia da República, é o 1º subscritor da Moção Sectorial J – “POR UM CDS–PP MAIOR” – que apresentará no próximo congresso do seu partido, a decorrer no próximo fim de semana, dias 11 e 12, no Espaço Inovação, em Oliveira do Bairro.

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No texto da Moção defende-se a introdução de eleições primárias no CDS, partido que, de acordo com Paulo Almeida, tem a obrigação de adoptar medidas corajosas que ajudem a reconciliar a política e a sociedade. Para ajudar a restabelecer a confiança dos cidadãos nos partidos políticos, fomentando o seu interesse e participação na política, deve ser incentivada a participação dos simpatizantes, a quem deve ser dado o privilégio de votar nos candidatos do CDS-PP.

Genericamente, Paulo Almeida considera que qualquer cidadão que se reveja nos princípios do CDS deve poder votar e ser eleito, pois entre militantes e simpatizantes, os inscritos para votar no círculo eleitoral ajudarão a
fazer as escolhas do CDS.

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A Moção Sectorial J “POR UM CDS–PP MAIOR”:

POR UM CDS-PP MAIOR

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Ao longo dos últimos mais de 30 anos já várias vezes nos vimos confrontados com o anunciado  fim do nosso partido. Todos nós, a maior parte de nós, viveu já momentos excepcionais, vitórias  inesquecíveis e derrotas pesadas. Continuamos aqui. Hoje, por altura deste XXV Congresso,  vivemos mais um desses momentos em que não podemos hesitar e em que todos temos de, mais  uma vez, fazer uma clara aposta nas nossas convicções e no Partido em que nos revemos.

Os resultados das eleições legislativas, esses excelentes e para alguns menos atentos surpreendentes resultados, responsabiliza-nos a nós, ao aparelho, à estrutura partidária como  nunca. É partido o que temos que fazer. Sem ele não haverá nunca vitórias sustentáveis.

O objectivo é crescer, aumentar o número de filiados, potenciar e fomentar a discussão e a  diversidade, participar activamente na vida do país, de todo o país. Apresenta-se esta moção  com a certeza de estar a responder a um apelo de pessoas que acreditam na construção do  Partido. De um Partido que é de todos e não de alguns. De um Partido que é livre e informado,  activo e trabalhador.

O CDS venceu nas últimas eleições. Uma vitória sobre o voto útil que nunca é demais perceber e enaltecer. O CDS recolheu os votos de uma percentagem significativa dos portugueses que  acreditam nos nossos ideais e que acreditam que só com uma participação governativa do nosso  partido Portugal pode ter um desenvolvimento sustentado, justo e civilizado.

É preciso que este momento deixe de ser circunstancial e passe a ser estrutural. É preciso que o  CDS mantenha uma participação na vida política portuguesa ao longo dos próximos anos que o  faça somente crescer em termos de representatividade, de votos e de relevância. O CDS tem  tido, e hoje não é excepção, um Presidente, uma direcção e um Grupo Parlamentar  reconhecidamente competentes. Para além do muito trabalho que os nossos governantes têm  para apresentar. Sem receios.

Por outro lado, aprendemos com o Presidente do Partido a transformar o CDS num partido com  uma porta de entrada e não com uma porta de saída e aprendemos todos como foi capaz de  manter dentro do Partido, pela primeira vez, quem não vence determinada eleição ou quem  protagoniza uma voz activa e por vezes discordante. Pretende-se assim, neste combate, nesta  missão, neste trabalho, incluir e não excluir. Pretende-se valorizar trabalho e competência mais do que fidelidades amorfas e maiorias transitórias.

Por isso, com a noção de que só temos de vencer lá fora, devemos adoptar no nosso Partido eleições primárias inclusivas. Não podemos olhar passivamente para o divórcio entre os partidos e os cidadãos. Temos a obrigação de adoptar medidas corajosas que ajudem a reconciliar a política e a sociedade. Com a vantagem de sermos os primeiros.

Quero que o CDS ajude a restabelecer a confiança dos cidadãos nos partidos políticos,  fomentando o seu interesse e participação na política, incentivando desde logo os simpatizantes.

A estes deve ser dado o privilégio de votar nos nossos candidatos. Qualquer cidadão que se  reveja nos princípios do CDS deve poder votar. E ser eleito. Entre militantes e simpatizantes, os  inscritos para votar no círculo eleitoral ajudarão a fazer as escolhas do CDS.

Para um Partido como o nosso uma oportunidade é sempre a última oportunidade. Eu não quero  perder esta oportunidade e nós não podemos deixar de agarrar este momento único.

O que se pede a este XXV Congresso é que oriente o Partido a adoptar eleições primárias,  discutindo os vários modelos possíveis e votando-os no próximo Conselho Nacional convocado  para este efeito.

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