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Médicos denunciam situações dramáticas

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 26-08-2015

 A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) denuncia as “situações dramáticas” perante a confusão nos concursos para colocação dos jovens especialistas em Medicina Geral e Familiar que estão a decorrer a ritmos e com regras diferentes nas várias Administrações Regionais de Saúde (ARS), com implicações sérias na colocação dos candidatos e evidenciando um total desrespeito pelos jovens especialistas.

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“É uma calamidade”, assevera o presidente da SRCOM. Carlos Cortes não tem dúvidas: “Assistimos a uma incompetência gritante na colocação de médicos, não é por acaso que assistimos a uma emigração galopante de médicos e à saída dos SNS para o setor privado”, denuncia. A situação é ainda mais gravosa na ARS Centro, onde os atrasos nas colocações, os métodos de seriação e os critérios de colocação têm gerado injustiças e situações pouco transparentes.

Para o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, a forma como estão a ser geridos os recursos humanos é o maior problema que o Serviço Nacional de Saúde atravessa. “Nunca existiu uma planificação geográfica e temporal da colocação de médicos, nunca foi feita uma previsão séria das necessidades de cada região e os erros – não só não são corrigidos – como se multiplicam e se agravam. A fuga galopante de médicos, por exemplo, está a ter um grave impacto na qualidade da prestação dos cuidados de saúde. Temos de pugnar pela correção das graves injustiças”, assinala Carlos Cortes.

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“Estão a ser cometidas graves injustiças nas colocações dos médicos. Não há médicos no Serviço Nacional de Saúde pela profunda incompetência do Ministério da Saúde e Administrações Regionais de Saúde na gestão dos recursos humanos. Por exemplo, nestes concursos de Medicina Geral e Familiar, há profissionais com determinadas classificações que são ultrapassados por outros com classificações inferiores.

A gestão dos recursos humanos configura uma calamidade que também se verifica nas contratações para os hospitais. Ao invés de atribuir médico a todos os portugueses, o Ministério da Saúde está deliberadamente a prejudicar a distribuição de médicos nas zonas mais deficitárias. Os procedimentos dos concursos (ou ausência deles) e contratações de médicos especialistas para os hospitais e centros de saúde, permitida pelo Ministério da Saúde e (singularmente) implementada pela Administração Central do Sistema de Saúde, pela Administração Regional de Saúde do Centro, pelos ACES e pelos Conselhos de Administração dos Hospitais, desafiam as mais elementares regras da lógica e do bom senso”, conclui Carlos Cortes.

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