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Mário, aqui JES,DesLiga

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 20-06-2014

O presidente da Académica revelou hoje que a “maioria” dos clubes vão votar contra as medidas que forem apresentadas na Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional de sexta-feira, convocada para discutir a II Liga.

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José Eduardo Simões, que falava aos jornalistas no final da cerimónia de tomada de posse para o seu quarto mandato, adiantou ainda que vai ser apresentado um voto de protesto, declarando que as pessoas que “estiverem na mesa são ilegítimas e que, portanto, é uma assembleia ilegal”.

O presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional agendou uma reunião magna para sexta-feira, para se discutir o novo modelo competitivo da II Liga.

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A convocatória, divulgada no sítio oficial da LPFP na Internet e assinada por José Manuel Falhas da Costa, dá seguimento a um requerimento entregue por 17 clubes da II Liga para se discutir o novo modelo competitivo da prova.

O líder da “Briosa” considera que os atuais órgãos da Liga resultaram de uma “eleição ilegal e ilegítima”, salientando que existem recursos que foram apresentados ao Conselho de Justiça e outros para seguirem para os tribunais.

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O presidente da Académica disse ainda que “há um conjunto de outras medidas que podem ser tomadas se a atuais condições se mantiverem”.

“A única coisa que temo é a desvalorização do futebol e, sobretudo, a absoluta incapacidade, o facto de não haver dinheiro para nada, os custos absolutamente incomportáveis com a duplicação do número de jogos nas duas ligas, a falta de patrocinadores, de parceiros, e de mais-valias para o futebol”, apontou.

O dirigente academista criticou ainda a direção da Liga “que administrava 14 ou 15 milhões de euros e agora nem metade consegue realizar, e gasta esse dinheiro internamente, nem se sabe como, pois não tem contas aprovadas, não faz orçamentos”.

“Em qualquer país do mundo uma pessoa deste género estava em frente a um tribunal a responder por gestão danosa. Só em Portugal é que consegue manter-se, em conluio com um ex-presidente ou ainda presidente da AG, ainda nem ninguém sabe bem a situação”, referiu, em alusão ao presidente da Liga, Mário Figueiredo.

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