Desporto

JES paga em Cash!

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 19-12-2016

José Eduardo Simões formalizou hoje, pelas 10:00, nos serviços administrativos da AAC/OAF, a sua proposta de compra do antiga sede da Académica, onde agora funcionar o restaurante Steel.

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Não é nenhum encontro de contas. Pago em cash, salienta JES, que cobre todas as propostas em mais de 50 000,00 Euros.

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Veja:

Presidente da Direcção da AAC/OAF

Direcção da AAC/OAF

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C c/ Exmos Membros do Conselho Académico da AAC/OAF
Proposta de Aquisição do edifício dos Arcos do Jardim (antiga sede da PROCAC)
Exmos Senhores
Considerando que:

  1. Na Assembleia Geral (AG) da AAC/OAF de 11/11/2016 foi deliberado a admissão de propostas para eventual transacção do edifício dos Arcos do Jardim (antiga sede da PROCAC) pelo valor base de €1.000.000,00 (um milhão de euros).
  2. No decurso da reunião do Conselho Académico (CA) da AAC/OAF de 16/12/2016 foi apresentada proposta de transacção daquele imóvel por valor diferente do estipulado na AG de 11/11, a saber, €700.000,00 (setecentos mil euros), com as demais condições enunciadas naquela proposta que aqui se dão por reproduzidas.
  3. Não podendo o signatário estar presente na reunião do CA, nem na AG que decorreu a seguir nesse mesmo dia, mas tendo tomado conhecimento da proposta referida no ponto 2 (a qual devia ter sido previamente tornada pública por questões de transparência e permitir o aparecimento de eventuais alternativas, em vez de ter sido envolta em ambiente de secretismo que permite desnecessárias dúvidas), logo enviei texto contendo proposta de transacção daquele imóvel por mais €50.000,00 (cinquenta mil euros) do que a existente, ou seja, pelo valor total de €750.000,00 (setecentos e cinquenta mil euros), mantendo as demais condições da proposta enunciada no ponto 2 referido.
  4. Pelos motivos de força maior de ausência invocados, a proposta que apresentei foi enviada por email (que se anexa) e dirigida aos emails de TODOS OS ELEMENTOS DO CONSELHO ACADÉMICO DA AAC/OAF, ainda no decorrer da reunião do CA, e foi a mesma anunciada por mais que um elemento do CA, pelo que foi tomado conhecimento da sua existência de forma inequívoca.
  5. A proposta que enviei por email foi dirigida aos endereços de email que os serviços administrativos e a comunicação da AAC/OAF utilizam para se dirigir aos diversos elementos do Conselho Académico, nomeadamente Conselho Fiscal, Mesa da Assembleia Geral, Presidente da Direcção da AAC/OAF e Vice Presidentes da Direcção da AAC/OAF.
  6. A Direcção é o órgão executivo da AAC/OAF e não a Mesa da AG.
  7. A proposta que apresentei, reforça-se e para que não haja qualquer dúvida, foi enviada e entregue no decorrer da reunião do CA (órgão de consulta e aconselhamento), muito antes do início da Assembleia Geral da AAC/OAF, e foi anunciada por mais de um elemento do CA.
  8. As comunicações por email (cuja data e horário de expedição são determinadas) têm a força jurídica de qualquer outro meio de comunicação escrita, inclusive no caso da transacção em apreço.
  9. Não podia, nem devia, a proposta do signatário, pública e com remetente bem identificado (não um qualquer anónimo), que beneficia a AAC/OAF e constitui uma melhoria financeira evidente em relação à proposta enunciada no ponto 2, nem devia, ser escamoteada ao conhecimento dos associados da AAC/OAF, como o tentou fazer a Mesa e a Direcção ao longo dessa AG.

Nesses termos vem o signatário por este meio:

  1. Reafirmar a manutenção da proposta de transacção do imóvel referido no ponto 1 nos termos enunciados no email de 16/12/2016, nomeadamente o valor de €750.000,00 (setecentos e cinquenta mil euros), sendo as demais condições as mesmas da proposta enunciada no ponto 2 (nomeadamente sem ónus e encargos, reversão até 30 de Junho de 2019, taxa de juro, IMT, selo, registos);
  2. Reafirmar explicitamente que a proposta não contempla qualquer encontro de contas com o crédito que detenho sobre a AAC/OAF, ou seja, trata-se de uma transacção com pagamento em dinheiro.

Mais se informa que eventual não consideração e aceitação da proposta apresentada pelo signatário em 16/12/2016, que mantenho e reafirmo e é benéfica para a AAC/OAF em relação à referida no ponto 2, corresponde a uma situação de evidente dano patrimonial para com a Instituição por parte dos órgãos sociais Direcção (com responsabilidade superveniente da Mesa da AG), com as consequências jurídico legais decorrentes, as quais não abdicarei de exercer, se for o caso.

Fico a aguardar resposta da Direcção da AAC/OAF e do seu Presidente para a realização de reunião com vista à marcação da data de escritura de compra e venda do imóvel, nas condições propostas.
Saudações Académicas

José Eduardo Simões (Sócio nº 448)

Quinta da S. Miguel, nº 40

3030-334 Coimbra

ANEXO: email enviado a todos os elementos do Conselho Académico em 16/12/2016

jesa
Exmos Membros do Conselho Académico da AAC/OAF

ESCLARECIMENTOS E REPOSIÇÃO DA VERDADE

José Eduardo Simões (Sócio nº 448)
Tendo em atenção situação de doença prolongada de familiar muito próximo que me obriga a ausentar diariamente de Coimbra para prestar o necessário acompanhamento não me será possível, enquanto a situação perdurar, estar presente nestas reuniões do OAF (ou noutras que, pelo seu horário e duração, colidam com o meu dever primeiro).

Não quero, contudo, deixar de expressar aos restantes elementos do conselho académico, e em seguida aos sócios da AAC/OAF, os pontos de vista que se seguem.

Face às declarações proferidas tanto no conselho académico como na assembleia geral da AAC/OAF realizados no dia 23/9/2016 e 11/11/2016, bem como notícias veiculadas na comunicação social escrita, é importante repor a verdade e esclarecer os sócios do seguinte.

    1. No final de Julho passado, em entrevistas ao DC e As Beiras, afirmou o presidente da direcção do OAF Paulo Almeida que eu tinha, dias antes das eleições de 12/6, e cito as suas palavras, “assinado cheque de cerca de 100 mil euros em meu nome e me tinha feito pagar dessa importância”. Dado que essa afirmação era factualmente falsa e caluniosa, dei-lhe a oportunidade de se retractar e pedir desculpas. Ou então que apresentasse o famoso cheque! Nem uma coisa nem outra. E não conseguiu mostrar tal cheque porque, ao contrário do que afirmou, ele nunca existiu, nem nenhum movimento contabilístico ou financeiro. Como essa “coisa” ou “fantasma” não existe, conclui-se que Paulo Almeida faltou deliberadamente à verdade e ao respeito devido – a mim, à minha família, aos sócios do OAF. Mostrou assim que prefere a via da irresponsabilidade e da calúnia gratuita.
    2. Faltou igualmente à verdade Paulo Almeida quando afirma ausência de colaboração da anterior direcção e gerência da SDUQ para com os dirigentes novos que iniciaram funções em 12 de Junho. Refira-se a este propósito que, antes de ser o que é hoje, foi durante 2 anos vice presidente da mesa da AG da AAC/OAF, sendo presidente da mesma o Dr. Castanheira Neves. Esteve presente em todas as reuniões do OAF onde discutiram temas económicos e financeiros da Instituição. Esteve presente em todas as assembleias gerais da SDUQ onde se apresentaram e debateram temas económicos, financeiros e desportivos desta sociedade. Esteve presente na reunião realizada no Estádio em 13 de Maio de 2016, com a maioria dos elementos dos anteriores órgãos sociais (direcção, mesa da AG, conselho fiscal, conselho académico), onde foram dados elementos claros sobre a situação da sociedade e as dificuldades reais da mesma. Candidato único, Paulo Almeida acordou tarde para a realidade e passou a proceder como se nunca tivesse estado nos órgãos sociais do OAF, como se nunca tivesse tido acesso e conhecimento do estado das entidades de que era vice presidente – OAF e SDUQ. Tentou assim apagar o passado, o seu próprio passado recente. E assim passou a proceder, nomeadamente lembrando-se de começar a pedir elementos (a maioria dos quais já possuía…) apenas 5 dias antes da data das eleições!!!
  • Cinco dias antes (na tarde da 2ª feira anterior) das eleições pediu fotocópias de centenas de elementos para analisar (contas, contratos de jogadores, etc) e, pasme-se, exigiu a respectiva entrega no seu escritório de advogado!

Estranho pedido, tanto mais que lhe respondi (e conservo os emails para que não restem dúvidas) que, sendo ele vice presidente da mesa da AG à data, sendo a lista única e tendo eu próprio deixado livre o gabinete de presidente na Academia Dolce Vita, ele podia passar essa semana (anterior às eleições) já no gabinete, facilmente solicitando e recolhendo para análise todos os elementos que entendesse aos respectivos departamentos (administrativo, financeiro, contabilidade, futebol profissional e formação, estádio, loja, academia, pavilhão) e ainda pedir quaisquer esclarecimentos aos funcionários e colaboradores. Ficava com o espaço, a proximidade dos dossiers e dos quadros da Académica para poder desde logo começar a trabalhar sem restrições e com todas as condições…

Isso já não quis! Estranha recusa de quem apresenta uma curiosa falta de memória… Portanto, e para que não restem dúvidas, foi Paulo Almeida que, ao longo da semana que precedeu o acto eleitoral (a lembrança só ocorreu a 5 dias das eleições…), vice presidente em funções da mesa da ag do OAF e da ag da SDUQ, candidato único a um acto eleitoral previsto desde o final de Novembro de 2015, não quis usar o gabinete na Academia que seria o seu, nem consultar nenhum dossier no local próprio.

  1. Quanto a colaboração prestada pelos anteriores dirigentes, acordámos que 2ª feira, dia 13/6, fazer uma reunião de trabalho entre anteriores dirigentes e dirigentes eleitos. Essa reunião realizou-se e só faltaram um elemento de cada lado. Todas as informações foram prestadas em ambiente de franca cooperação, todas as perguntas feitas foram respondidas. Disponibilizámo-nos para outras reuniões, alargadas ou sectoriais, quando os dirigentes novos entendessem.

Na verdade dos factos, nunca mais quiseram falar connosco. Nem um telefonema, nem email, nem fax, nem sms o novo presidente me dirigiu. Nada de nada.

Essa é a verdade, não o que Paulo Almeida afirmou nas entrevistas e na AG de 23/9.

  • Tenho as maiores dúvidas da capacidade destes órgãos sociais gerirem capazmente a Académica. Verifica-se a ausência de objectivos, a falta de presença e desinteresse pelo dia a dia da Instituição, a falta de condições para assegurar o financiamento da SDUQ, a falta de ideias para ultrapassar os problemas que vão criando, a falta de músculo financeiro e de capacidade para atrair parcerias – embora antes das eleições assegurassem que tudo estava previsto e tinham por detrás da lista candidata grandes empresários e o apoio de grande clube, e tudo iria correr pelo melhor. TINHAM 2 MILHÕES DE EUROS PARA INVESTIR. Mais uma vez, enganaram os associados com falsas promessas, e apenas têm apenas a vontade feroz de vender todo o património da AAC/OAF que tanto custou a fazer e erguer.
  1. A promessa de estabilidade para esta época transformou-se em instabilidade com as seguintes consequências:

Funcionários e colaboradores do OAF e SDUQ, não receberam salários de Setembro, Outubro, Novembro e subsídio de férias. Estamos em meados de Dezembro. 4 SALÁRIOS ou MESMO 6 SALÁRIOS PARA ALGUNS.

Atrasos nos pagamentos ao Estado.

Dívidas a jogadores e a treinadores.

Os acordos de rescisão do “processo de despedimento colectivo que foi um sucesso” de jogadores estão por pagar. As consequências desportivas estão à porta.

Despedimento (dito com “justa causa”) de Ivanildo. Agora, à pressa, a gerência da SDUQ (afinal há ou não há “justa causa”?) está discretamente a tentar negociar com os advogados do atleta o pagamento de indemnização para obviar às consequências legais e desportivas negativas previstas nos regulamentos.

Deve-se a fornecedores.

Deve-se a prestadores de serviços que estão a pôr a SDUQ em tribunal.

    1. Entretanto, gente e mais gente surge na Académica, a quem prometem salários ou contratos mas pedem para aguentar até arranjarem verbas. Será que o atraso de pagamento de 4 meses e mais a funcionários e colaboradores se enquadra numa estratégia de ver se alguns desistem e saem sem receber indemnizações?
  • A componente financeira está assim um descalabro, pois esta direcção e gerência da SDUQ, desde 1 de Julho e apenas referente a esta época desportiva, já acumulam dívida entre 550 e 650 mil euros (e pode crescer para um milhão se o caso Ivanildo correr mal para a Académica, que é o que se perspectiva).
  • Entretanto tenta-se derreter o nosso património. Em 23/9 havia uma entidade bancária que ficava com a Academia e emprestava 1 milhão de euros a pagar em 12 anos. A operação estava aprovada. Quase 2 meses depois candidamente diz que, afinal, não era bem assim.
  • Na lamentável “apresentação” das contas feita em 11/11, viu-se que o défice da época 15/16 da SDUQ (PA antes dizia ser de 800 mil euros) foi de cerca de 274 mil euros, sendo que faltam receitas que só deram entrada depois de 1 de Julho e não foram contabilizadas. Mas as despesas, essas, estão lá todas.
    1. Refira-se ainda que foram comunicados os números aproximados do défice da SDUQ (que batem certo com o valor que está nas contas) na reunião de 12 de Maio realizada no Estádio com cerca de 50 pessoas presentes, entre os quais Paulo Almeida, o vice Miguel Correia e o presidente da mesa da ag do OAF, Vasco Ribeiro, entre muitos outros que estão hoje nos órgãos sociais. E não parece que essas pessoas sejam surdas ou tivessem estado desatentas.
  • Mais: as contas revelam que, consolidando OAF e SDUQ, o défice é inferior a 240 mil euros. A verba proveniente da distribuição da UEFA da época 15/16, 128 mil euros, reduz o défice para menos de metade. E faltam ser contabilizadas muitas outras receitas (como da Placard, recebida em Julho), que convenientemente não são referidas nas contas nem no respectivo relatório. A herança afinal é muito positiva e os actos de gestão pós 12 de Junho são muito negativos (com a acumulação de dívidas superior a 550 mil euros em apenas 6 meses).
  1. Porque os sócios merecem saber a verdade vou listar as verbas que, por situações diversas, não foram recebidas pelas minhas direcções e gerência a tempo e horas, e que agora estão a beneficiar o trabalho desta direcção e gerência. Vou ser claro: se essas verbas, ou pelo menos parte (nomeadamente as que a câmara de Coimbra deve ao OAF) fossem pagas atempadamente, não só teríamos resultados operacionais bem positivos como teria havido capacidade financeira para reforçar a equipa. Tal não foi possível, descemos à 2ª Liga, a liga das SDUQ, e quem não pagou a tempo é também responsável, como todos nós, pelo que sucedeu.
  2. Receitas do OAF que foram recebidas pós 12/6:

CMC – 170  mil euros (de 2014), ao OAF; isenção decidida em Agosto passado.

CMC – 180  mil euros (de 2004), ao OAF; aprovado pagamento de 85 mil em Outubro.

Rendas (87 mil euros) com pequenos atrasos (estádio), ao OAF, até final de Junho. Recebidas.

Rendas (115 mil euros) com atrasos maiores e planos de pagamento (estádio), ao OAF. Parcialmente recebidas.

  1. Quanto à SDUQ, também do período pós 12/6:

Receita da Placard (apostas desportivas) do 2º trimestre – 17 mil euros, recebida em Julho.

Liga de Clubes – cerca de 30 mil euros, final da Taça da Liga. Recebida.

Empréstimo avalizado por JES, LG, SMA – 230 mil euros. Recebido.

Patrocínios em atraso – cerca de 35 mil euros. Recebidos.

Participação no capital social da 365, por falta de pagamento de patrocínios e rendas – cerca de 100 mil euros, com interesse de compradores.

Verbas da UEFA época 15/16, distribuição em 6 de Outubro – 128 mil euros. Recebida.

Direitos de formação da SDUQ sobre venda Eder para França – cerca de 65 mil euros.

Direitos de formação da SDUQ sobre atleta da formação (1º contrato profissional no Luxemburgo) – cerca de 75 mil euros, já decidido pelo TAS da FIFA a favor da Académica, com recurso já a transitar em julgado a nosso favor.

  1. No total: MAIS 552 mil euros para o OAF; MAIS 680 mil euros para a SDUQ. MAIS um milhão 232 mil euros. Sendo que bem mais de metade destas verbas já foram recebidas ou estão disponibilizadas.

O que significa que, afinal, a herança financeira é positiva. É financeiramente relevante e é segura. Bastaria gerir bem a Académica, trabalhar com seriedade e falar verdade. Respeitar a história, o passado da Académica, respeitar os sócios.

  1. Vamos continuar a falar verdade aos sócios.

Para esta época e face a:

  1. Diminuição acentuada de receitas televisivas;
  2. Alteração estrutural de receitas de bilheteira (menor receita) e custos de organização dos jogos entre a 1ª e a 2ª Ligas (menores custos);
  3. Apoios específicos da Liga de Clubes para a organização de jogos na Liga Ledman (maior receita);
  4. Diminuição das receitas de patrocinadores, sem que esta direcção e gerência tenham conseguido angariar novos parceiros que assegurem entradas de capital com expressão adequada (o pouco que conseguiu de alguns que entraram já foi gasto para todas as épocas da parceria);

A estimativa de diminuição geral de receitas do agregado OAF (que viu as suas receitas aumentar significativamente com apoios da câmara de Coimbra) mais SDUQ será de cerca de 1,5 milhões de euros (sem contar com receitas extraordinárias como as que estão previstas no orçamento da SDUQ com vendas de jogadores), o que significa uma estimativa de passagem dos orçamentos conjuntos OAF mais SDUQ de 5,7 para 4,2 milhões.

  1. Para compensar este efeito negativo foram garantidas pela minha direcção receitas adicionais seguras para a época em curso e seguintes, a saber:
  1. Bingo, concessão e renda – 180 mil euros anuais, mais os cerca de 70 a 90 mil que o OAF tinha que lá colocar por ser actividade deficitária;
  2. Novos arrendamentos no estádio – cerca de 50 mil euros anuais, com crescimento nos anos seguintes acentuado. No conjunto, melhoria de 300 a 320 mil euros.
  3. No âmbito da transferência do atleta Xavi para o Porto, a cedência gratuita de 4 (quatro) atletas do Porto à SDUQ nesta época e seguintes (pelos vistos, do Porto não existe ninguém com interesse ou que os gerentes e treinador tenham conseguido convencer a vir para a Académica).
  4. Possuíamos propostas para venda dos direitos desportivos de Pedro Nuno (com a garantia de cá ficar esta época sem custos), Iago e Ni Plange, e a hipótese de receber algo pela saída de Trigueira. Em conjunto, mais de 400 mil euros que entravam nos cofres da SDUQ. Esta gerência entendeu deixar sair Iago e Trigueira, sem qualquer receita, e ficar com Plange e Pedro Nuno.
  5. Início da distribuição das verbas provenientes dos jogos on line, pelos quais me bati e sinto o trabalho desenvolvido recompensado. A SDUQ irá receber, em 2016/17, das apostas desportivas e jogos on line, a importância estimada de 150 mil euros, prevendo-se para 17/18 a estabilização em cerca de 200 mil euros.
  1. Pasme-se a incompreensível decisão de não deixar jogar, nos 5 jogos de Agosto, Pedro Nuno, para não se lesionar e poder ser transferido. Não jogou, perdemos pontos que podem ser vitais nas contas finais, e só agora foi vendido, não jogando mais esta época pela Académica.
  2. Mas vamos comparar o “péssimo negócio de Xavi” (para o Porto), conforme afirmou Paulo Almeida na ag de 11/11/2016, com o magnífico negócio de Pedro Nuno (para o Benfica) agora concretizado.
  3. O Benfica tinha proposto adquirir a totalidade do passe de Pedro Nuno, em Maio/2016, por 300 mil euros, ficando o atleta em Coimbra e pagando o Benfica o salário na época 2016/17.

Como contratualmente Pedro Nuno tem direito a 25% do valor da transferência, a SDUQ embolsava 225 mil euros net. Mau negócio, dizia a 11/11 Paulo Almeida….

  • Ainda em Novembro Pedro Nuno vai para o mesmo Benfica por 400 mil euros. E a Académica pagou entretanto o salário e demais encargos, gastando 23 mil euros.

Como contratualmente Pedro Nuno tem direito a 25% do valor da transferência, a SDUQ embolsa agora 300 mil euros (isto se pagar o que deve ao atleta, o que ainda não fez…), menos 23 mil do salário, ou seja, 277 mil euros. Mas agora já é um bom negócio…. Isto por um jogador senior em que a académica ficou sem qualquer percentagem do passe em futuras vendas.

  • Agora o junior Xavi.

Foi para o Porto, que adquiriu com 50% do passe, mantendo-se os restantes 50% para a Académica.

Nesse âmbito, a Académica nada pagou pela cedência dos jogadores Gonçalo Paciência e Leandro (época inteira), o que significa que o Porto suportou 420 mil euros de encargos com esses jogadores.

E a Académica nada pagou pela cedência do jogador Rafa (meia época), suportando o Porto 45 mil euros de encargos.

Para já, estamos nos 465 mil euros. Mas há mais.

A Académica ficou com 10% do passe de Leandro.

E a Académica ficou ainda com o direito a receber, por cedência, 4 (quatro) jogadores do Porto nesta e nas próximas duas épocas, o que significa, a uma média de 85 mil euros de encargos globais por atleta, o não pagamento, ou seja, o recebimento, de mais 340 mil euros.

No total, 805 mil euros por 50% do passe de Xavi, mais 10% de participação no passe de Leandro. Por 50% do passe, realça-se de novo.

Eis aquilo que se pode chamar um péssimo negócio, até por comparação com o que foi feito com Pedro Nuno…

  • Não se pode querer chuva na eira e sol no nabal. Não vender, nada receber, não diminuir orçamento com os dois atletas do Porto, não ter dinheiro nem capacidade e cabeça para o arranjar, E DEPOIS VIR PEDIR AOS SÓCIOS PARA VENDER PATRIMÓNIO.
  • PARA VENDER A ACADEMIA EM SETEMBRO, DIZENDO MAIS UMA MENTIRA. QUE O EMPRÉSTIMO JÁ ESTAVA GARANTIDO.
  1. E AGORA PROCURAR VENDER A SEDE DOS ARCOS.
  2. Precisam de dinheiro e não sabem como o ir arranjar? Avalizem-no com as vossas assinaturas e bens. Peçam aos grandes académicos que vos empurraram que também o façam. Recordo-vos que tanto eu como o Manuel Serens nos disponibilizámos, em MAIO passado, para avalizarmos, com mais quem arranjassem, cada qual, uma letra de 5 mil euros. Porque querem vender tudo? Se não sabem fazer melhor, tem sempre uma saída. Mas NÃO ENTERREM A ACADÉMICA.
  3. Mas continuemos a falar verdade aos sócios:

Se houve uma diminuição de receita de cerca de 1,5 milhões, esta foi compensada pelo bingo e arrendamentos (300 mil), pelas receitas da Placard e jogos on line (150 mil) e diminuição da massa salarial bruta do futebol profissional que custará (embora ninguém saiba ao certo, porque agora tudo o que passa na Academia é tipo segredo de estado) cerca de 1,1 a 1,2 milhões de euros a menos que o da época passada.

    1. O efeito combinado é de positivo em 150 a 250 mil euros. O que se recebe a mais e a menos, e o que se poupa, permitem que os orçamentos de OAF e SDUQ sejam superavitários, e que a época decorresse de forma equilibrada. Isto se, de facto, esta gerência não tivesse já conseguido, em apenas 5 meses, criar uma dívida que ultrapassa os 550 mil euros (E AINDA HÁ QUE PAGAR A IVANILDO PELA “JUSTA CAUSA”).
    2. Por tudo isto, com orçamentos que se apresentam equilibrados e positivos, pedir um empréstimo de 1 milhão de euros que já estava garantido por via da alienação (venda) da Academia em Setembro, que afinal era mas já não é, ninguém sabe ao certo porque razão o empréstimo que estava garantido e negociado afinal falhou; e agora pretender igualmente vender a sede dos Arcos do Jardim, que tanto que nos custou adquirir e pôr como está, para novos empréstimos, hipoteca o futuro e não tem racionalidade económica. É a ruína da Académica e o princípio do fim.
    3. Vendam-se passes de jogadores, não se venda património. Tiveram um ano para se preparar para ser dirigentes, quiseram ser dirigentes, é isto que têm para oferecer aos sócios? O que estão a fazer é enterrar a Académica, depois de terem enganado os sócios com falsas promessas de dinheiros fáceis.
    4. Este é, MESMO ASSIM E DE LONGE, O MAIOR ORÇAMENTO DOS CLUBES DA 2ª LIGA. Exige-se, por isso, sucesso desportivo e a subida de divisão.
    5. Os actuais dirigentes e gerentes devem criticar menos o passado e deixar de arranjar bodes expiatórios para as suas incapacidades para gerir a Académica e arranjar verbas quando necessário. A herança que foi transmitida dá para, sem recorrer a qualquer empréstimo e, sobretudo, sem fazer disparates, aguentar o embate da 2ª Liga e procurar subir à Liga NOS. Se não sabem fazer melhor, ao menos não hipotequem o futuro da Briosa.
  • Já agora, se alguém quiser fazer comparações, mas comparações a sério, com o passado, seja ele de 2004 ou de Dezembro de 2002, VAMOS A ISTO. Vamos ver a herança de 2002, com cópias de cheques, de contratos fantasma, movimentos bancários e contabilísticos, extractos bancários, contas correntes, jornais, dívidas, despesas, receitas, impostos não pagos, “academias”, câmaras, processos judiciais por falta de pagamentos, etc, etc, etc. Querem comparar situações? Têm coragem para isso? Vamos a isso, se tiverem coragem, à frente dos sócios e com cobertura televisiva em directo. Cheque a cheque, vamos ver quem pagou os ordenados em atraso dos jogadores, quem SALVOU DE FACTO A ACADÉMICA. QUEM HIPOTECOU A SUA VIDA PELA ACADÉMICA. QUEM PÔS OS INTERESSES DA ACADÉMICA SEMPRE EM 1º LUGAR.
  • Nunca pus em questão as contas da AAC/OAF nem a honorabilidade de quem a dirigiu. Por isso mesmo, fiz questão que dívidas a antigos dirigentes fossem pagas, nomeadamente a Campos Coroa e Jorge Anjinho. A Campos Coroa ainda em 2003 através de letra cujas reformas paguei por insuficiência financeira da AAC/OAF. Tenho todo o gosto em levar a próximo conselho académico e assembleia geral esses dados e as mensagens e cartões enviados e assinados por Campos Coroa. Será bom para refrescar a memória.
  • Tendo em conta tudo o que se está a passar e sendo eu próprio o maior credor do OAF, faço questão de cobrir qualquer proposta financeira, individual ou de empresa, sujeita ou não a confidencialidade, relativa ao edifício dos Arcos do Jardim, antiga sede da PROCAC de que sou ainda responsável enquanto empresa. Assim, a qualquer proposta que seja apresentada será aumentada em € 50.000,00 (cinquenta mil euros), nas mesmas condições de reversão para o OAF em prazo e condições a definir.

Saudações Académicas

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