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Greve adia julgamento de José Eduardo Simões que arrola famosos como suas testemunhas

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 28-06-2013

Notícias de Coimbra no Palácio da Justiça de Condeixa-a-Nova:

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Ainda não é desta que  José Eduardo Simões vai ser julgado pelo alegado crime de difamação a José Luís Trindade. Greve geral impede realização de audiência no Tribunal de Condeixa. Estamos a falar do Processo Comum 1/11.3TACDN

O autor da queixa é o Mistério Público. O caso teve origem numa das audiências do processo em que Simões foi julgado e  condenado por crimes de corrupção, onde  Trindade representava a acusação. O líder academista terá dito que o delegado do Ministério Público era  o responsável pelas fugas de informação sobre as buscas à sua residência, que decorreram na fase em que a Polícia Judiciária andava à procura das provas do crime, o que não agradou ao representante do MP.

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José Luís Trindade foi o 1º a chegar ao moderno Palácio da Justiça de Condeixa, inaugurado por António Costa. 1o minutos depois, chegou o arguido José Eduardo Simões, acompanhado por Paula Cruz (sua esposa e directora da Académica),  por Ricardo Guedes Costa (advogado e membro dos órgão sociais da AAC/OAF) e por outra pessoa que não identificámos.

Foi então que se confirmou o que já tínhamos apurado minutos antes. O Julgamento é adiado devido à greve geral. No tribunal apenas se encontra um simpático funcionário, que está a cumprir os ” serviços mínimos”.

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Assim, o juiz foi obrigado a adiar o inicio da audiência para segunda data, que agora passa a ser a primeira, mais concretamente para 3 de Julho. O magistrado teve a gentiliza  de abrir a sala de audiências para comunicar aos presentes que tinha muita pena, mas não podia fazer nada.

A maior surpresa deste julgamento são os nomes das testemunhas arroladas pela defesa, cujo mandatário é o já referido Ricardo Guedes Costa.

Se  a convocatória do advogado Rodrigo Santiago (o advogado que defendia JES no processo que esteve na base desta acusação) ou do jornalista João Luís Campos (que escreveu no Diário de Coimbra sobre o tema) e de António Preto (Psiquiatra e presidente do Conselho Fiscal da Académica) estão justificadas por diversos motivos,  já causa algum espanto que o Presidente da Académica tenha convidado para testemunharem a seu favor figuras como Rui Alarcão (Ex-Reitor da Universidade de Coimbra),  João Ataíde (O juiz que preside à Câmara Municipal da Figueira da Foz) e Jorge Bento (Presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova).

Sendo certo que este trio cor de rosa não assistiu ao que aconteceu no Tribunal de Coimbra, só podem vir a Condeixa afirmar que o Condenado José Eduardo Simões é uma pessoa de bem, o que, à luz da realidade destes dias andados, só pode dar para citar o provérbio  “diz-me com quem andas, dir- te-ei quem és”…

Elisabete Moura Alves é a única testemunha do Ministério Público. É a juíza que presidiu ao Colectivo que condenou José Eduardo Simões a 4 anos e meio de prisão, pena que o Tribunal da Relação de Coimbra aumentou para 6 anos e o Supremo Tribunal de Justiça  reduziu para 15 meses, com pena suspensa, mediante o pagamento de  100 000.00 Euros.

 

Em actualização

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