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Governo expressa solidariedade e agradecimento aos bombeiros

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 05-09-2013

O Governo expressou hoje solidariedade à família de Fernando Manuel Reis, o sétimo bombeiro que morreu neste verão em consequência do combate aos incêndios florestais, e a todos os bombeiros, a quem deixou uma palavra de agradecimento.

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Esta posição foi transmitida aos jornalistas durante a conferência de imprensa sobre as conclusões do Conselho de Ministros pelo ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, que remeteu para mais tarde uma avaliação sobre “aquilo que correu bem e aquilo que correu mal” e eventuais “novas políticas e novas estratégias” que melhorem o combate aos incêndios.

“A minha primeira palavra, obviamente, é uma palavra de solidariedade e de grande respeito para com a família do bombeiro hoje falecido, como de todos os outros bombeiros que, infelizmente, ao longo dos últimos dias, das últimas semanas, perderam a vida nesta missão tão nobre”, declarou Luís Marques Guedes, acrescentando que essa solidariedade é “extensiva a todos os colegas bombeiros, às corporações de bombeiros”.

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O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares deixou, em seguida, “uma palavra de agradecimento, estendida a todos os bombeiros”, referindo que “são milhares os operacionais que estão no terreno ao longo de todo o país” e que o executivo PSD/CDS-PP manifesta “um agradecimento profundo a todos os homens e mulheres que estão presentes nesse combate”.

Questionado sobre o que pode ser feito para evitar mortes de bombeiros como as que ocorreram durante este verão, Luís Marques Guedes respondeu que, “neste momento, o que há que ser feito é estar ao lado daqueles que estão a combater e apoiar o combate”.

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“A missão do Governo – como, penso eu, a missão de todos os portugueses – é apoiar e criar todas as condições para que esse combate possa ser feito e continue a ser feito e travado nas melhores condições possíveis”, considerou.

Segundo o ministro, “haverá, seguramente, um segundo tempo para se fazer balanços e para se olhar para aquilo que correu bem e aquilo que correu mal e tentar encontrar soluções, em conjunto, dentro da sociedade portuguesa, que possam ir prevenindo ou minorando progressivamente os efeitos profundamente nefastos deste flagelo”.

Luís Marques Guedes enquadrou os incêndios como “um flagelo natural”, que “ocorre ciclicamente” no território português “por razões climatéricas”, embora “em alguns casos, infelizmente, com mãos criminosas”, mas que é “um flagelo típico” de países como Portugal.

“Isso não quer dizer que não haja, e haverá, seguramente, sempre medidas e ensinamentos a retirar das coisas que correm mal, e adotar novas políticas e novas estratégias que possam melhorar este mesmo combate e minorar as consequências profundamente trágicas, como é o caso da morte de pessoas, e nomeadamente dos bombeiros, neste caso concreto, que ocorrem”, completou.

O bombeiro de 51 anos Fernando Manuel Reis, que pertencia à corporação de Valença e estava internado no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra com 19% da superfície corporal queimada, morreu hoje, disse à agência Lusa fonte hospitalar.

O homem, bombeiro voluntário na corporação de Valença desde 1987, foi atingido num incêndio a 29 de agosto naquele concelho, tendo sido transferido para Coimbra com queimaduras ao nível da extremidade cefálica, membros superiores e tronco.

Com esta morte, subiu para sete o número de bombeiros que morreram neste verão em consequência do combate aos incêndios florestais.

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