Autárquicas

Francisco Queirós apela a melhor aproveitamento da geração qualificada de Coimbra

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 20-09-2013

O candidato da CDU à Câmara de Coimbra, Francisco Queirós, lamentou hoje as políticas nacionais que obrigam uma geração “altamente qualificada, como aquela que existe no concelho”, a emigrar.

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Em declarações à agência Lusa à margem de uma ação de campanha na Baixa, Francisco Queirós lembrou que, em Coimbra, existem mais de mil bolseiros com doutoramentos ou pós-doutoramentos e que essa “massa crítica deve ser melhor aproveitada”.

“São do mais qualificado que existe na Europa e no mundo e estão a ser pagos miseravelmente. Temos de inverter esta tendência [da emigração]. É um crime como estas pessoas estão a ser tratadas. As políticas deste Governo e dos anteriores têm maltratado toda esta enorme riqueza da cidade”, disse.

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Coimbra, defendeu o candidato, “precisa de recuperar as indústrias, tanto aquelas que entretanto fecharam como aquelas que mais dizem ao concelho”.

“A zona da Pedrulha, sobretudo, é um cemitério de indústria. O setor produtivo do país está a ser todo destruído”, alertou, sublinhando a importância de um maior investimento nas políticas de emprego.

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“Estas autárquicas serão um cartão vermelho a este Governo e aos partidos da ‘troika’, que assinaram este pacto de agressão. As políticas nacionais são determinantes para a criação de emprego, mas também localmente pode fazer-se muita coisa, desde a isenção de taxas ao apoio à instalação de novas empresas”.

O candidato da CDU juntou-se depois a um protesto de pais de alunos de uma turma do quinto ano, que hoje não tiveram aulas depois de um processo atribulado que os colocou primeiro na escola Jaime Cortesão e depois na Silva Gaio.

Mais tarde, revelou ainda Francisco Queirós à Lusa, juntar-se-á a um protesto de funcionários dos CTT contra o encerramento de balcões no concelho.

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