O processo de licenciamento da mega urbanização que o fundo de investimento Fundial pretende construir na denominada Quinta Grande (perto da Circular Externa), situada na União de freguesias de Eiras e São Paulo de Frades, anda às voltas na Câmara Municipal de Coimbra (CMC) desde 2009.
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No dia 9 de novembro, a CMC adiou o indeferimento do licenciamento da urbanização que se preparava para votar nesse dia. O recuo surgiu depois de Barbosa de Melo (PSD) e Ferreira da Silva (CPC) terem alertado para a eventualidade do parecer dos serviços municipais poder dar azo a um pedido de indemnização por parte do promotor.
O representante do movimento Cidadãos por Coimbra foi mais longe e pediu mesmo a realização de uma auditoria, pois considera que se detectam “no procedimento imensas insuficiências e contradições, não só no quadro da avaliação técnica do município , mas também da própria CCDR, criando necessariamente perturbação e insegurança aos decisores políticos; vii) uma avaliação externa a todo esse processo, mais do que apurar responsabilidades individuais ou de serviços, poderá constituir um importante instrumento para melhoria da resposta municipal aos pedidos de licenciamento urbano”
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O empreendimento prevê a edificação de cerca de 1 000 apartamentos nos 181 lotes dos 98 000 m2 de área de construção da urbanização, que também incluí campo de golfe, restaurantes e clube desportivo, regressa à reunião do executivo municipal do dia 21 de dezembro, prevendo-se que seja desta que a CMC chumba a proposta do promotor.
Apesar de Manuel Machado, o líder da autarquia, teimar em esconder estes processos da comunicação social, Notícias de Coimbra revela o documento onde se pode ler a narrativa do projecto liderado pelo empresário José Manuel Carrilho, de Pombal, para que o leitor possa tirar as suas conclusões.
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