Cidade

CPC afirma que Coimbra é uma cidade com o coração nas mãos

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 13-02-2016

Comissão Executiva do movimento Cidadãos Por Coimbra emite comunicado sobre as inundações no concelho.

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Uma cidade que vive com o “coração nas mãos” sempre que chove… assim ameaça ser a rotina invernal de Coimbra!

Passado cerca de um mês sobre as últimas inundações, a cena repete-se, aparentemente agora com menores dimensões, a não ser que a chuva nos faça companhia nos próximos dias.

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Como é sabido, na reunião camarária que se seguiu às inundações de janeiro, o CPC propôs a constituição de uma comissão de inquérito com representantes do governo e das autarquias para apurar responsabilidades na calamidade que então correu. Como era de esperar, a maioria camarária olhou com indiferença para a proposta

Hoje, torna-se mais clara a importância de tal comissão de inquérito, cuja proposta reiteraremos na reunião de segunda-feira, para que se possam, por um lado,  apurar o estado  das instalações, dos  equipamentos intervenientes e dos processos postos em prática no terreno, avaliando a sua eficácia e projetando a sua eventual correção; por outro, apurar aquelas que são as responsabilidade de quem gere as barragens, mas também as responsabilidades de quem, nas últimas décadas, governou o município de Coimbra,  e, por omissão ou subserviência ao poder central, deixou que o rio se fosse assoreando, sem qualquer medida prática;  deixou que os muros do rio se degradassem até ameaçarem ruína; ignorou o rio e isolou-o da cidade, desbaratando uma das nossas mais importantes valias.

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Quando, no verão de 2013, acusámos as maiorias PS e PSD/CDS que governaram o Município de Coimbra  em democracia, de terem construído uma muralha em torno de Coimbra, que a deixou degradar e isolar, muitos não compreenderam…

Hoje, passados quase três anos, parece inequívoco que nos assistia razão. O que se passa com o rio é apenas uma das faces  mais visíveis do que se passa na cidade  e no concelho. Sem estratégia e sem rumo, como se uma ou outra obra isolada aqui e ali bastassem para alcandorar Coimbra  ao lugar que por direito próprio lhe pertence.

 

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