Cidade

Concessionário do Parque Verde pode ser obrigado a sair

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 14-03-2016

O Presidente da Câmara Municipal de Coimbra entendeu não dar uma resposta clara aos vereadores do CPC e do PCP sobre o futuro dos estabelecimentos de restauração do Parque Verde.

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No entanto, Manuel Machado declarou que no futuro terá de ser reaberto esse dossiê, insinuando que vai actuar porque o concessionário não está a cumprir o horário de funcionamento.

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Recordamos que 3 dos 4 espaços  do Parque Verde estavam encerrados desde o último trimestre de 2015, muito antes das inundações.

Notícias de Coimbra passou hoje, 13 de março, pelo Parque Verde. Os bares e o restaurante continuam fechados e cheios de entulho e até os WC públicos estão encerrados.

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Esta questão surgiu quando o executivo municipal tomava conhecimento de uma relatório da Câmara Municipal de Coimbra onde se constata que as divergências entre a autarquia local e o concessionário estabelecimentos municipais existentes no Parque Verde remontam a um período anterior às inundações do principio deste ano de 2016.

O relatório da fiscalização, que vai ser apreciado na reunião do executivo municipal marcada para a próxima segunda-feira, 14 de março, detectou várias anomalias nos espaços de restauração, nomeadamente no Restaurante a Portuguesa e Bar do Rio.

Os técnicos a autarquia concluíram ainda que a cota de cheia registada está dentro do que está previsto no caderno de encargos.

Recordamos que o gerente do Complexo Verde do Mondego, Actividade Hoteleiras, Agrupamento Complementar de Empresas alega que  “desde as cheias de 2014 que nenhuma seguradora “aceita fazer seguros contra cheias” devido ao “excesso de sinistralidade”.

O Presidente da Câmara Municipal  de Coimbra já desmentiu o empresário, garantido que este só não tem seguro porque não quer pagar a quem lho faça.

Salientou que o concessionário está obrigado a ter seguro para cobrir os prejuízos causados por inundações até um metro e meio. Acrescentou ainda o concessionário não tem pago as rendas.

Sem especificar o que perdeu, o empresário diz que“As cheias que ocorreram em Coimbra no dia 11 e 12 de janeiro provocaram prejuízos de 2,5 milhões a três milhões de euros no complexo do Parque Verde”.

Recordamos que Manuel Machado, que já deve estar arrependido de em meados de 2015 ter prorrogado a concessão por mais 5 anos nas condições em que o fez e  que nunca explicou, disse, já depois das cheias e pelo menos duas vezes,  que os empresários estão “a fazer show-off”.

O Presidente da Câmara afirmou mesmo que os exploradores do bares e restaurante, apesar de avisados pela Protecção Civil, nem sequer fecharam os chapéus, insinuando que fizeram de propósito para os eventuais danos serem mais visíveis.

Para além do pagamento das rendas, os empresários estão obrigados a assegurar a limpeza, manutenção e segurança do Parque Verde.

Resta saber se o braço de ferro entre o proprietário e o arrendatário pode levar a que uma das partes denuncie o contrato.

Fonte da autarquia disse a NDC que, tal como aconteceu quando o Café Cartola deixou de pagar rendas, pode ser equacionada a posse administrativa dos espaços.

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