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Coimbra contra encerramento de Finanças

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 22-04-2014

O encerramento de repartições de Finanças, que deve afetar oito concelhos dos 17 do distrito de Coimbra, “acentua declives e desigualdades” entre litoral e interior, disse hoje à agência Lusa o líder distrital do PS.

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“Esta medida é um ataque a estes concelhos, às suas populações e é o acentuar das desigualdades, do descrédito e da desesperança das pessoas e do afastamento entre Estado e cidadãos”, criticou Pedro Coimbra, presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS.

Para o líder socialista no distrito de Coimbra, o encerramento de repartições de Finanças “em nada contribui para a recuperação económica e financeira do país”, para além de ter pouca influência no “equilíbrio das contas públicas”.

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A medida, que Pedro Coimbra considera “absolutamente condenável e lesiva para os interesses das populações”, vai afetar “concelhos que por si só têm dificuldades sociais e económicas significativas”.

O encerramento de repartições “é mais uma medida em cima de tantas outras”, recordou, realçando que já foram encerrados “tribunais, muitos serviços de saúde e muitos postos dos CTT”.

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“Este Governo, com estas medidas, parece querer fechar metade do país e fazer uma divisão entre cidadãos de primeira e de segunda. Isto é intolerável e impraticável”, reprovou o líder distrital, explicando que os “encerramentos sistemáticos levam a uma maior desertificação” das regiões afetadas.

Para além do “ataque aos reformados e aos funcionários públicos, há um ataque ao território”, observando-se um “retrocesso civilizacional naquilo que deveria ser a homogeneidade do território”, sublinhou.

Pedro Coimbra referiu ainda que as eleições europeias “são um bom momento para se castigar este Governo, por estas políticas que fomentam a desigualdade”.

No memorando de políticas económicas e financeiras que acompanha o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a 11.ª avaliação ao Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), o executivo escreve que pretende “estabelecer até ao final de 2014 um departamento dedicado aos serviços do contribuinte”, para “unificar a maioria dos serviços” e “melhorar a relação [dos contribuintes] com a administração” fiscal.

“Como parte desta reorganização, 50% das repartições locais de finanças vão ser encerradas até ao final de maio de 2014”, lê-se no mesmo documento.

O ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, defendeu hoje que a referência à data de final de maio para o encerramento de 50% das repartições de Finanças não é vinculativa e que tudo está ainda em discussão.

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