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Cidade limpa Coimbra

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 01-06-2014

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Os trabalhadores de recolha de lixo do município de Coimbra cumpriram hoje o terceiro dia de greve, com uma taxa de adesão de 100%, segundo o sindicato, e de cerca de 67% de acordo com a Câmara.

Notícias de Coimbra fez uma ronda pela área urbana de Coimbra entre as 20:00 e as 22:oo horas  e constatou que a cidade está limpa. A esmagadora maioria dos contentores não apresentam excesso de resíduos no interior ou exterior, o que demonstra que a recolha foi eficaz e recente. Apenas se registou um ou outro caso esporádico, mas essas situações devem-se ao facto do lixo ter sido colocado na rua depois do período em que a mesma é efectuada, como aconteceu por exemplo na área do chamado centro histórico de Coimbra, onde em grande parte os sacos de lixo continuam a ser depositados na rua.

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“As contas são fáceis de fazer. A greve foi decretada para a Divisão do Ambiente que tem atualmente 92 trabalhadores, mas 61 é que aderiram”, explicou à agência Lusa o vereador responsável pelo pelouro do Ambiente, Carlos Cidade.

Aníbal Martins, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), frisou que hoje “voltou a não sair nenhum carro para a recolha do lixo” nos dois turnos do dia, à semelhança dos dias anteriores.

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Os trabalhadores de recolha de lixo em Coimbra iniciaram sexta-feira uma greve de quatro dias, que se prolonga até segunda-feira.

Uma das razões que justifica o facto de os trabalhadores de recolha de lixo do município estarem em greve entre hoje e segunda-feira resulta do facto de terem trabalhado “3,5 horas a mais do que legalmente estavam obrigados” entre 2007 e 2012, e continuarem sem receber a remuneração equivalente, apesar da decisão judicial nesse sentido, afirma o STAL.

No sábado, o sindicato anunciou à agência Lusa que vai apresentar uma queixa-crime contra a Câmara de Coimbra, por violação das regras do direito à greve.

Segundo o dirigente Aníbal Martins, o município de Coimbra colocou empresas a recolher os resíduos urbanos em zonas não concessionadas durante a greve, situação negada pelo vereador Carlos Cidade.

O autarca explicou que o facto de estarem outras empresas a operar no concelho resulta da circunstância de, por força da lei, o município não poder contratar trabalhadores, sendo obrigado a recorrer, há anos, a empresas para assegurar a recolha de resíduo.

Além da ERSUC (Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos do Litoral), da qual o município de Coimbra é um dos principais acionistas, a Câmara recorre “excecionalmente à empresa Recolte, porque o Governo nos impede de contratar trabalhadores para o serviço de limpeza, no qual precisávamos de mais 45 pessoas”, referiu Carlos Cidade.

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