Os municípios da região centro querem manter a tutela da ERSUC – Resíduos Sólidos do Centro, apesar do processo de privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF), que detém 51 por cento do capital social daquela entidade.
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Hoje, na reunião da autarquia, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde (PS), manifestou “preocupação pelo processo de privatização” da EGF, nomeadamente pelas implicações que poderá ter na gestão do “serviço público” de recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos.
“Podemos aceitar o modelo [de privatização] desde que não ponha em causa ou transforme as orientações de tutela das autarquias”, afirmou João Ataíde.
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Segundo o autarca, o assunto foi discutido na última assembleia-geral da ERSUC – onde têm assento 36 municípios da região, que representam quase um milhão de pessoas – nomeadamente a componente multimunicipal, tendo sido decidido propor à tutela um adiamento da discussão por dois meses “para evitar debater o dossier em período eleitoral”, frisou
“Vamos ficar mais dois meses à espera dos documentos para depois tomarmos posição. Sem conhecimento total do processo não tomaremos posição”, adiantou.
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