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Estão mesmo a dar comida e apoio aos Bombeiros?

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 12-08-2016

Os deputados do CDS Hélder Amaral e João Almeida questionaram hoje a Ministra da Administração Interna sobre a aplicação da  CIRCULAR FINANCEIRA que acompanha o DECIF 2016, nomeadamente no que diz respeito ao apoio aos Bombeiros que estão no terreno.

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bombeiros

Em quatro perguntas, os centristas querem que a Ministra esclareça se, nos termos da Circular Financeira (CF) que acompanha o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais 2016 (DECIF2016), está a ser supervisionada a capacidade logística dos municípios para organizar o apoio necessário aos Bombeiros no teatro de operações;

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se de acordo com o previsto na CF/DECIF2016, está a ser assegurada a hidratação, refeições e reforços aos Bombeiros presentes nas frentes de incêndio; se está a ser cumprida a CF/DECIF2016 no que diz respeito aos abastecimentos de combustíveis às viaturas no terreno; e se, dadas as dificuldades financeiras das corporações de Bombeiros, estão a ser feitos adiantamentos de verbas para prevenir estas, e outras, despesas.

Frisando que existem cerca de 30 mil bombeiros no ativo em Portugal, sendo que, destes, 92% são voluntários que exercem a profissão nos tempos livres, o CDS recorda que a sociedade, no seu todo, reconhece os Bombeiros como pessoas que dão tudo de si para que a vida das pessoas seja melhor e para que a própria sociedade viva com mais segurança.

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Os bombeiros são hoje o principal agente da proteção civil em Portugal, porque a sua presença em todos os teatros de operações ronda os 97%, e, de acordo com declarações recentes do presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, entre os voluntários, cerca de 20% são assalariados cuja remuneração é pouco mais do que o salário mínimo nacional, saleinta o partido de Assunção Cristas.

O CDS refere ainda que “uma Associação Humanitária de Bombeiros tem muitas despesas – com o desgaste das viaturas, a manutenção dos quartéis, ou a aquisição de fardas e equipamento, por exemplo. No caso específico do verão, época alta de incêndios, nomeadamente florestais, são milhares os Bombeiros Voluntários que diariamente estão nos teatros de operações, muitas vezes dias seguidos, atingindo níveis de exaustão por demais documentados e veiculados quer pela comunicação social quer pelas redes sociais”.

Este conjunto de fatores exige, segundo os deputados do CDS, uma grande agilidade na execução da Circular Financeira que acompanha o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais 2016, assim como a garantia de que a sua aplicação tem correspondência e adequação à realidade concreta das Associações e Corpos de Bombeiros no terreno, de modo a que estes possam corresponder com eficiência e segurança ao que lhes é solicitado.

 

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