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CDS-PP comemora 40 anos com vontade de continuar a governar

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 07-03-2015

O CDS-PP realizou na sexta-feira, 6 de Março, no espaço do antigo Scotch, em Coimbra, um jantar-festa de comemoração dos 40 anos do partido, evento organizado pela concelhia de João Madeira e a distrital de Paulo Almeida. 

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A iniciativa neste novo espaço, que dá pelo nome de Tertúlia d´Eventos, contou com a presença do líder Paulo Portas, vários dirigentes nacionais, o “regresso” de alguns militantes que nas últimas eleições concorreram pelo PSD e de José Manuel Canavarro, em representação do parceiro de Governo.

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Para além dos discursos da praxe, foram entregues diplomas a militantes do partido, destacando-se a presença e a homenagema Elisabete Carvalhas, uma das fundadoras do CDS.

Paulo Almeida começou a sua intervenção agradecendo a todos os militantes, salientando a sua participação na eleição dos deputados do CDS-PP à AR.

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João Lopes Porto, Anselmo Carvalhas, Francisco Lucas Pires, José Luis da Cruz Vilaça,  João Serpa Oliva e Manuel Queiró, foram algumas das personalidades que o líder da distrital centrista fez questão de recordar.

Paulo Almeida lembrou  de seguida que “quando em 2011 assistimos à vertigem da bancarrota do nosso país, 2 partidos políticos – CDS e PSD – abraçaram o ónus patriótico do desafio imposto por 1 resgate financeiro, que implicou um elevadíssimo esforço das famílias e empresas portuguesas”.

 Um longo caminho veio desde então a ser trilhado. Um caminho espinhoso, até chegar o dia da saída da troika de Portugal, ou das instituições como agora lhe chamam. Foi uma saída limpa, honrada, digna, cumpridora. Que só foi conseguida com muito sacrifício de todos os portugueses e apesar da narrativa catastrofista da esquerda, que falhou todas as previsões, tal como antes falharam na governação, porque Portugal cumpriu com os seus objectivos. E hoje podemos dizer-lhes cara-a-cara que conseguimos ter Portugal no pos-troika de cara lavada, apesar do PS e de toda a extrema-esquerda.

Durante o seu muito aplaudido discurso, o deputado lembrou que “o próprio secretário-geral do PS admite que vê Portugal a vencer a crise. Sem chinesices, ele sabe que quando o PS deixou de ser governo, os juros da dívida a 10 anos no mercado secundário estavam acima dos 10%. Hoje Portugal bate consecutivamente mínimos históricos e negoceia já abaixo dos 2%, paga menos do que os Estados Unidos da América”

Paulo Almeida demonstrou ainda do seu  orgulho pelo turismo deste país, “se 2013 foi um ano extraordinário para a indústria turística, 2014 foi recordista, o melhor de sempre. Em receitas, rentabilidade de hotéis e dormidas. No centro, o recorde revelou-se numa subida superior a 10%. Nunca o turismo se revelou tão importante para a economia.”

O presidente da Distrital, que faz parte da Comissão da Saúde na Assembleia da República, revelou que “nestes últimos 3 anos foram pagos mais de 235 milhões de euros de dívidas dos hospitais de Coimbra”.

Para além da reforma encetada com a fusão dos hospitais, foi por exemplo iniciada a emergência médica de motociclo e não posso deixar de realçar o reinício dos transplantes hepáticos pediátricos em Coimbra, acrescentou, antes de destacar a construção da nova maternidade, com um custo de 14 milhões de euros, empreitada que inclui obras de ampliação das urgências.

Paulo Almeida aproveitou a ocasião para pedir a Paulo Portas para que “olhe pela sua gente, muitos aqui presentes, que o querem próximo. Que ambicionam continuar a ajudá-lo e ao CDS, antes a tirar o país da bancarrota em que nos deixaram, hoje a virar a página e a construir um Portugal de futuro e esperançoso para todas as gerações”.

Depois do líder distrital discursou o responsável máximo pelo partido, intervenção que durou quase uma hora. Ficamos a saber quePaulo Portas deseja governar num crime de crescimento económico, pois entende que já é altura do CDS estar no governo sem ser em situações de emergência.

O Vice-Primeiro Ministro reiterou que o CDS-PP contribuiu para evitar situações graves, pelo que é normal que tenha ambição de estar no poder, de distribuir os frutos desse crescimento.

O aumento das exportações, o crescimento do turismo e da agricultura, claro, também foram destacados por Paulo Portas, que salientou que Portugal terminou 2014 com uma execução de 96% do Programa de Desenvolvimento Rural, “10% acima da média europeia”.

“O dinheiro para os agricultores e para o investimento no campo não ficou no ministério das Finanças nem foi devolvido a Bruxelas. Chegou aos agricultores e aumentou o investimento no mundo rural, onde estamos a criar riqueza e a exportar”, sublinhou Paulo Portas, recordando que o CDS descobriu a agricultura antes dela estar na moda, como agora está.

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