Coimbra

Bruno Matias recusa almoço grátis com Passos Coelho

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 22-03-2015

No dia 24 de março, Dia do Estudante, o Primeiro-Ministro convidou o Movimento Associativo Nacional  (MAN) para um almoço. A Associação Académica de Coimbra (AAC) recusou o convite, para celebrar o dia junto dos seus Estudantes. Posição diferente tiveram as restantes Associações e Federações de Estudantes do país que se sentarão à mesa com Pedro Passos Coelho.

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Nesse Dia, que é  do Estudante, a AAC irá sair à rua numa ação de protesto, precisamente à hora do almoço. A concentração está marcada para as 12:00 no Largo D. Dinis, em Coimbra. Depois disso os Estudantes vão fazer uma arruada até ao edifício da AAC onde, pelas 13:00, irão realizar um cordão humano com as mãos e os pés atados em protesto e alertando para as dificuldades que o Ensino Superior e a juventude em Portugal atravessam, depois de terem aprovado esta ação na Assembleia Magna do passado dia 9 de março.

A AAC enviou um convite ao Governo para que se desloque a Coimbra e realize uma visita aos espaços da Universidade, pois “só saindo dos seus gabinetes é que conhecerão as reais dificuldades dos estudantes, assim como as más condições nas residências, nas cantinas e até nas salas de aula”, afirma Bruno Matias, Presidente da AAC.

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 Contudo, o Governo declinou o pedido e retribuiu com um convite a todo o Movimento Associativo Nacional para um almoço, no Dia do Estudante, tendo o Presidente da AAC recusado o convite. “A AAC só pode criticar o Senhor Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, uma vez que nunca se lembrou de reunir com os estudantes ao longo deste tempo todo e decidiu reunir precisamente no dia de um grande protesto estudantil.

Estamos disponíveis para reunir, mas não neste dia. O Dia do Estudante é para ser celebrado com os estudantes, reivindicando por melhores condições no Ensino Superior.”

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Com a revisão do regulamento de atribuição de bolsas a iniciar-se na próxima segunda-feira a AAC avisa ainda que “os estudantes de Coimbra não estarão disponíveis para aceitar uma revisão superficial, que não traga nada de novo”. Se assim for “os Estudantes de Coimbra sairão à rua e demonstrarão o seu descontentamento com a mobilização e a força histórica que lhes é conhecida”, rematou Bruno Matias.

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