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Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 24-04-2014

O presidente da Comissão Europeia (CE), Durão Barroso, manifestou-se hoje “muito satisfeito” pela colocação de 750 milhões de euros de dívida pública a dez anos, demonstrativo que Portugal “está a recuperar a confiança” dos investidores.

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“Portugal, hoje em dia, pode escolher a forma como vai sair do programa [de ajustamento], aqui há algum tempo não podia escolher. Quando pediu a ajuda dos seus parceiros europeus porque estava à beira da insolvência, Portugal não tinha autonomia, não podia escolher, agora pode escolher”, disse Durão Barroso.

Em declarações aos jornalistas em Cantanhede, à margem da inauguração do UC Biotech, edifício que alberga investigadores na área da biotecnologia, o presidente da CE frisou que a recuperação do país “deve-se, sobretudo, aos grandes sacrifícios feitos pelos portugueses”, que, alegou, contribuíram para que Portugal seja visto no exterior como um país “capaz de controlar a despesa, que é capaz de por ordem nas suas finanças públicas”.

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Portugal colocou quarta-feira 750 milhões de euros de dívida pública a dez anos a uma taxa média de 3,5752%, naquele que foi o primeiro leilão de dívida sem recurso a sindicato bancário desde 2011.

Na visita de hoje ao concelho de Cantanhede, Durão Barroso expressou “grande admiração” pelo projeto do UC Biotech – investimento de 12,5 milhões de euros que vai albergar 15 grupos de investigação – e do parque de biotecnologia Biocant Park, considerando-o um “excelente exemplo” da junção de fundos europeus à iniciativa das universidades de Coimbra e Aveiro e da autarquia local.

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“O futuro da Europa e o futuro de Portugal vai passar, em larga medida, pela ciência. É a ciência que vai trazer um valor à nossa economia que, de outro modo, não podemos realizar se quisermos competir à escala global”, frisou Durão Barroso.

Lembrou, a esse propósito, recomendações da Comissão Europeia aos estados-membros de que a consolidação orçamental “deve procurar salvaguardar o investimento em ciência e educação”.

“Não se deve cortar naquilo que são fontes de crescimento futuro”, advogou o presidente da CE.

Na ocasião, Durão Barroso, que termina o mandato na Comissão Europeia em outubro, reafirmou que não será candidato à Presidência da República.

“Já disse e repito, não sou candidato à Presidência da República. Depois de 30 anos de muita intensa atividade política, estes dez anos na Comissão Europeia, cerca de 12 anos no Governo português, alguns anos como líder da oposição, acho que preciso de algum tempo para mim próprio, para fazer coisas de que gosto muito”, afirmou.

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