Desporto

Académica empata com o Belenenses

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 15-02-2014

Belenenses e Académica mostraram hoje o porquê de possuírem dois dos piores registos ofensivos da I Liga de futebol, ao não saírem do nulo (0-0), na abertura da 19.ª jornada da prova.

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“Azuis” e “estudantes”, com 11 e 12 golos marcados, respetivamente, revelaram-se ineficazes no ataque às balizas, apesar de terem construído algumas situações para desfazerem um resultado que diz muito daquilo que tem sido a carreira destas duas formações.

Depois de dois encontros que penderam para o lado dos “estudantes”, na primeira volta da I Liga e na Taça de Portugal, o Belenenses cedo procurou assumir as despesas de um jogo que se revestia de vital importância na árdua luta pela permanência, dado que os “aflitos” Olhanense e Paços de Ferreira têm confrontos de elevado grau de dificuldade, na presente jornada.

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Ainda assim, durante largo período do primeiro tempo, foram as ações individuais a definir os ritmos de jogo, nomeadamente por intermédio dos “agitadores” Fredy e Miguel Rosa, que tentavam guiar a formação do Restelo rumo à área adversária.

O extremo luso-angolano estaria em destaque logo nos instantes iniciais, num cruzamento que não teve a devida resposta por parte de Rambé, mas seriam os visitantes a dispor da primeira grande ocasião, a meio da primeira parte, quando Matt Jones teve uma saída em falso e deixou a bola à mercê de Rafael Lopes, que ainda agora estará a pensar como conseguiu acertar no poste de uma baliza totalmente deserta.

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A situação desperdiçada poderia ter tido consequências de maior para o conjunto de Coimbra até ao intervalo, não fosse o desperdício de Fredy, após excelente entendimento de Rudy com Miguel Rosa, e uma brilhante defesa de Ricardo, a evitar um golo quase certo a Rambé.

De resto, o “capitão” da Académica voltaria a emergir novamente após o descanso, levando a melhor no duelo com Miguel Rosa, que, mesmo longe das melhores exibições, acabaria por ser o mais incisivo jogador do Belenenses durante a partida.

Por seu lado, a “Briosa” foi tentando incomodar Matt Jones em ténues incursões, uma das quais concluída por Ivanildo às malhas laterais, antes de Miguel Rosa, na resposta, tentar a sua sorte de longe, mas sem sucesso.

Com o passar do tempo, os “azuis” foram perdendo “gás”, começaram a baixar as linhas e, até final, seriam os “estudantes” a dispor de duas ocasiões para sair de Lisboa com outro resultado, a último das quais já em tempo de compensação, num livre de Diogo Valente, que obrigou Matt Jones a aplicar-se, para manter o nulo final.

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