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AAC não aceita nem mais um aumento da propina na UC

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 01-07-2014

A Associação Académica de Coimbra (AAC) lançou uma campanha contra um novo aumento da propina na Universidade de Coimbra (UC) com o slogan “Este será só mais um aumento?”. A academia publicou ontem, na sua página oficial, uma carta aberta aos Estudantes de Licenciatura, Mestrados Integrados e Mestrados de Continuidade da Universidade de Coimbra. A mesma pretende focar a atenção dos estudantes na possibilidade de haver um novo aumento de propinas, decisão que sairá da reunião do Conselho Geral da UC, no dia 7 de julho e que os estudantes querem evitar a todo o custo.

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Na carta aberta os estudantes reportam que no ano passado, a propina na UC para as Licenciaturas, Mestrados Integrados e Mestrados de Continuidade atingiu o seu valor máximo e que este ano se espera que a mesma acresça cerca de 3€.

Bruno Matias, Presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), afirma que “os números dos aumentos de propinas nos últimos anos falam por si”. “Se fizermos as contas verificamos que nos últimos 10 anos os Estudantes da UC viram o valor da propina aumentar mais de 200€. Nos últimos 5 anos aumentou quase 100€ e, no último ano, aumentou cerca de 30€. Isto tudo sem mencionar a subida de cerca de 35% das taxas e emolumentos nos últimos 4 anos ou mesmo a descida do número de bolseiros nos últimos 10 anos de cerca de 6 mil para quase 3.500”, afirmou o dirigente associativo rematando que o “que faz a diferença é o acumular da propina, que hoje já leva muitos Estudantes a repensar o ingresso ou a continuidade na Universidade. O aumento da taxação de um direito constitucionalmente previsto, ainda para mais para providenciar serviços cada vez mais fracos é uma imoralidade”.

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Na carta aberta a AAC afirma mesmo que o aumento de propinas se agrava pelo facto de nestes anos a qualidade pedagógica e os serviços prestados em geral não terem sofrido um aumento de qualidade proporcional ao peso do pagamento dos Estudantes. “No fundo, pagamos cada vez mais para termos direito a cada vez menos”, completou o Presidente da AAC.

Estas políticas impostas são incompreendidas pelos estudantes que acrescentam ainda que até os dados internacionais demonstram a incompreensão das políticas impostas, pois tanto a OCDE como a Comissão Europeia, elaboraram recentemente relatórios onde demonstram que em Portugal o investimento do Estado na Educação Superior teria um retorno médio 6 vezes superior ao valor investido inicialmente.

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Bruno Matias afirma que a Academia não pode “aceitar este aumento da propina” considerando que “é altura de, uma vez por todas, a Universidade se colocar ao lado daqueles que estão sempre na linha da frente na defesa da Instituição” relembrando que tal aconteceu em “novembro de 2012 quando a UC pediu a toda a comunidade estudantil que estivesse do seu lado contra os cortes impostos pelo Governo e em que os Estudantes se mobilizaram”. Para o dirigente estudantil “é hoje altura da Instituição se mobilizar contra este aumento”.

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